sábado, março 22, 2008

Tiramissú

2 colheres de vinho marsala 1 e ½ xícara de café 1 xícara de glaçúcar 300 gramas de cacau em pó 300 gramas de mascarpone 2 caixas de biscoito inglês 3 gemas

Bater as gemas e o glaçúcar até obter um creme esbranquiçado. Misturar aos poucos o mascarpone. Reservar. Misturar o vinho e o café ainda quente. Molhar os biscoitos rapidamente neste líquido. Cobrir o fundo de um pirex com os biscoitos. Distribuir sobre eles o mascarpone. Salpicar com o cacau em pó. Distribuir novamente os biscoitos no sentido perpendicular aos que foram colocados anteriormente. Colocar o creme de leite, o mascarpone e o cacau em pó restantes. Deixar na geladeira por pelo menos 1 hora antes de servir.

segunda-feira, março 17, 2008

Pequena História da Cozinha
Difìcilmente poderíamos elaborar uma história propriamente dita da cozinha, uma vez que ela não está dividida em décadas, séculos ou coisa que o valha como ocorre com outras matérias. O que existe ele concreto é que o ser humano desde há séculos vem se debatendo com um problema cotidiano: o de ter que se alimentar a cada momento. Desde a era das cavernas quando sem qualquer princípio de ética social defendiam-se uns dos outros na conquista do seu pão de cada dia, até o presente momento, compreendemos fases características determinadas por fatos históricos que passaram à posteridade. O certo é que desde aquelas épocas nada saudáveis até o presente momento, grandes e operosas conquistas se manifestaram no campo da culinária até que alcançassemos esta fase moderna, compreendida por êstes três últimos séculos.Sempre defrontou-se o homem com esse elementar problema da sobrevivência, mantida até o presente momento graças à alimentação diária, não tendo a técnica moderna encontrado substitutivos para essa amolante mania. Desde há muito, e com muita convicção, fala-se na era das pastilhas nutritivas, que virão substituir lautos e opíparos jantares, todavia, enquanto ela não vem, vamos arregaçar as mangas e preparar nossas refeições.Quando pensamos em aprimoramento dos usos comes, lembramo-nos em seguida dos gregos, que foram os primeiros a manifestar interesse pelo preparo de uma suculenta e bem cheirosa refeição, dedicando surpreendente interesse à cozinha, aliás procedimento esse imitado de seus contemporâneos persas. Vinham sendo cultivadas nessa época, a música, a literatura, a poesia e outras artes e, paralelamente, a arte culinária, ficando os “mestres da cozinha” da época em plano destacado, no ambiente social de então, chegando êles a ser chamados de “doutores em cozinha”.Paralelamente aos avanços em todos os setores da vida humana, como no campo da filosofia, literatura, artes, etc. a cozinha também passou a surpreender, criando-se então no mundo revolucionário das grandes conquistas da época, os molhos, as pimentas e as especiarias de um modo geral que transtornaram os amantes da “society” grega da época. Os gregos que sempre deram lição de cultura e bom viver ao mundo, não poderiam distanciar-se do campo da “faca e do garfo”, mesmo porque sua concentração nesse setor também os projetou para sempre como inovadores e interessados no cultivo da arte culinária, quando completavam as atraentes mesas com ricas variedades de frutas de delicioso sabor. Ainda, valendo-se das rotas marítimas que conduziam ao Egito e ao Oriente próximo, aperfeiçoaram sobremaneira os seus requintes na arte de bem servir e de preparar pratos saborosos e cobiçados.Paralelamente a cozinha em Roma estava entregue ao escravo, entrementes êle, de simples fabricante de pão, passou a doutorar-se na prática da elaboração de bons “menus”, ficando considerado pessoa do mais alto prestígio e disputado por reis e magnatas da época, que os alugavam a pêso de ouro. Tal era o conceito do braço escravo na cozinha, que quando êle apresentava novidades cobiçadas à mesa, era laureado com ricos presentes, mas se acontecia queimar-se um cozido ou ocorrer outro incidente qualquer chegava êle a ser surrado.Vasco da Gama e mesmo Cristovam Colombo foram os introdutores própriamente ditos na Europa dos condimentos novos, como o açafrão, a pimenta do reino, a noz moscada, etc., autênticos causadores da revolução existida na alimentação da época, enriquecida pela introdução dessas especiarias, que foram as grandes responsáveis pela atração e interêsse dos monarcas de então por manjares saborosos e diferentes.Aliás, ao nos referirmos às especiarias não poderíamos deixar de fazer referências – sem correr o risco de cometer grave injustiça – As lendárias e rocambolescas viagens de Marco Polo às índias de então e suas festivas recepções de retôrno, quando em meio às gargalhadas as especiarias eram disputadas pelos seus recepcionistas. Aliás o transporte das especiarias e sua concorrência, constitui capítulo interessante na história da economia, até o momento citado com largo interêsse por todos os historiadores do direito comercial e econômico da época.Posteriormente Catarina de Medícis introduziu na Côrte do rei Henrique II os célebres cozinheiros italianos que davam lições de culinária e eram disputadíssimos. Tiveram êles grande amparo na França e mestres-cucas concentrados em conhecida corrente, foram protegidos e projetados por nova lei que Luís XIV promulgou especialmente para defender os seus direitos, no entanto sómente a partir da Revolução Francesa que os cozinheiros vieram a ter liberdade, situação que se prolonga até o presente momento.Cabe entrementes a Luís XIV o título de fundador da cozinha moderna tipicamente francesa – na época em que passou a ser moda entre os grãos-senhores da fidalguia francesa manter para si um cozinheiro de projeção e famoso. Sua própria filha, inclusive, projetou-se através de conquistas que a consolidaram na história como exímia cozinheira e criadora do conhecido “pão de Orleans”.Com Napoleão, isto bem depois da Revolução Francesa – que não representou muito em favor da arte culinária porque lutou contra a nobreza – é que teve início nova ascensão da arte culinária, acentuada com o próprio interêsse demonstrado. Era hábito de Napoleão conquistar as figuras políticas de suas relações através de fantásticos almoços, que, como o imperador, também passaram para a hist6ria. Essa norma passou a ser imitada por outros políticos, resultando consequentemente na grande projeção que sofreu a cozinha francesa, cujo sabor e diversificação são únicos no mundo e que vem se desenvolvendo há séculos, como a primeira das cozinhas, a mais saborosa e também a mais internacional de tôdas. Daí caber uma explicação que encerra esta “pequena história”. Exageramos numèricamente na apresentação de receitas francesas exatamente por êsse particular, porque até hoje tudo o que se faz em matéria de arte culinária naquele país, ainda continua sendo digno do paladar de reis.E nesta era da panela de pressão em que tudo é mais fácil, e que a indústria pesada e indústria de alimentação assistem de perto às necessidades ditadas pela cozinha, criando para elas tôdas as facilidades, é que nos recordamos das dificuldades de um cozinheiro da antiguidade no atender os paladares apurados dos fidalgos e exigentes “grãos-senhores” seus contemporâneos.

sábado, março 15, 2008

História da Páscoa
Origens do termo, Páscoa entre os judeus e cristãos, a história do coelhinho da páscoa e os ovos de chocolate, significados, importância, formas de comemoração e celebrações, rituais e símbolos

As origens do termo
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

TIRAMISSU TRADICIONAL

INGREDIENTES:
Creme mascarpone:
100g de açúcar de confeiteiro
5 gemas
1/2 colher de café de raspas de limão
350g de mascarpone
Creme de claras:
3 claras
100g de açúcar refinado
Suco de 1/2 limão
1 colher de chá de rum

Chantilly:300ml de creme de leite fresco1 1/2 colher de sopa de açúcar

Bolachas:2 pacotes de bolacha tipo champagne2 copos de café amargo não muito forte1 colher de

sopa de rum MODO DE PREPARO:
Mascarpone:Bata as gemas com o açúcar até formar uma gemada clara. Coloque as raspas de limão. Na velocidade baixa da batedeira, misture suavemente o mascarpone. Reserve.
Creme de claras:Bata as claras em neve em ponto firme de corte com o açúcar. Misture delicadamente o suco de limão e o rum.
Chantilly:Antes de utilizar o creme de leite, deixe por 20 minutos no congelador. Despeje na tigela da batedeira e adicione o açúcar. Bata por 1 minuto na velocidade máxima.Reduza para a velocidade média. Deixe até o ponto desejado.
Para as bolachas:Misture o rum ao café. Passe as bolachas na hora da montagem.
Montagem:Num refratário ou fôrma de vidro, faça as camadas: biscoitos passados no café sem molhar muito, creme de mascarpone, claras em neve, chantilly e chocolate em pó para polvilhar. Repita as camadas, finalize com o chantilly. Leve a geladeira por umas 4 horas aproximadamente. Na hora de servir, polvilhe mais chocolate em pó.

COLOMBA PASCAL DE AVEIA

INGREDIENTES:
500g de farinha de trigo especial
150g de farinha de AVEIA FERLAR
5 gemas
50g de fermento biológico
100g de açúcar
100g de margarina
1 colher de sopa de essência de laranja
Raspas de 1 laranja
1 colher de café rasa de sal
150ml de água

com frutas:2 colheres de conhaque300g de uvas passas200g de frutas cristalizadas
com chocolate:500g de raspas chocolate

Cobertura:
1 clara
1/2 xícara de chá farinha de aveia
1 colher de chá de farinha de trigo
1/2 xícara de chá de açúcar
1 colher de café rasa de essência de amêndoas
MODO DE PREPARO:
Frutas: Em uma peneira, colocar as frutas cristalizadas e as passas e polvilhar com 2 colheres de sopa de açúcar e o conhaque. Deixar em banho-maria, por 3 min, até que as frutas fiquem brilhantes. Reservar.
Massa: Despejar as farinhas sobre uma mesa e, no centro, colocar o fermento. Com um 1/3 da água morna, desmanchar o fermento, misturando às farinhas. Misturar até que comece a dobrar de volume. Acrescentar os demais ingredientes, menos as frutas, sovando, até formar uma massa lisa e macia. Depois de bem trabalhada, deixar a massa crescer por 15 minutos. As frutas são acrescentadas por último e a massa deve ser novamente sovada (quando estiver trabalhando a massa, usar gotas de óleo nas mãos, e não farinha). Dividir a massa em três partes iguais, pesando 500g cada. Modelar as colombas e colocar em formas próprias. Descansar novamente até que a massa cresça mais uma vez, alcançando ¾ da forma de papel.
Cobertura: Misturar todos os ingredientes, batendo com um garfo, e espalhar com pincel sobre a Colomba. Pincelar levemente a cobertura sobre a massa e, por último, polvilhar com açúcar de confeiteiro.
Colocar no forno pré-aquecido, a 170ºC por 30 minutos.

sábado, março 08, 2008

Feliz DIa Da Mulher


Vida e poesia


A lua projetava o seu perfil azul Sobre os velhos arabescos das flores calmas A pequena varanda era como o ninho futuro E as ramadas escorriam gotas que não havia. Na rua ignorada anjos brincavam de roda... – Ninguém sabia, mas nós estávamos ali. Só os perfumes teciam a renda da tristeza Porque as corolas eram alegres como frutos E uma inocente pintura brotava do desenho das cores Eu me pus a sonhar o poema da hora. E, talvez ao olhar meu rosto exasperado Pela ânsia de te ter tão vagamente amiga Talvez ao pressentir na carne misteriosa A germinação estranha do meu indizível apelo Ouvi bruscamente a claridade do teu riso Num gorjeio de gorgulhos de água enluarada. E ele era tão belo, tão mais belo do que a noite Tão mais doce que o mel dourado dos teus olhos Que ao vê-lo trilar sobre os teus dentes como um címbalo E se escorrer sobre os teus lábios como um suco E marulhar entre os teus seios como uma onda Eu chorei docemente na concha de minhas mãos vazias De que me tivesses possuído antes do amor.


Vinicius de Moraes

quarta-feira, março 05, 2008

Salada de batata e peito de peru
1 xícara (chá) de ervilhas frescas congeladas ½ xícara (chá) de ervas frescas picadas 1 colher (sopa) de azeite de oliva 2 colheres (sopa) de maionese light 2 colheres (sopa) de suco de limão 100 gramas de peito de peru defumado 2 batatas médias sal

Lavar bem as batatas em água corrente.Colocar em uma panela, cobrir com água, levar ao fogo e deixar cozinhar por 25 minutos, ou até as batatas ficarem bem macias. Retirar do fogo, escorrer a água, descascar as batatas ainda mornas e cortar em rodelas não muito finas. Reservar. Colocar em uma tigela o azeite de oliva, a maionese, o suco de limão, as ervas e o sal. Misturar e temperar as batatas ainda mornas com esta mistura. Cobrir a tigela com filme plástico e deixar tomar gosto na geladeira por 1 hora. Enquanto isso, escaldar as ervilhas por 2 minutos em uma panela com água quente. Retirar do fogo, escorrer a água, passar na água fria e reservar. No momento de servir, dispor nos pratos as batatas, as ervilhas e o peito de perú em cubos. Acompanhar com 1 copo de suco de maçã pronto.