domingo, abril 13, 2008

HISTÓRIA DA CACHAÇA

CACHAÇA/DEFINIÇÃO: MOSTO FERMENTADO E DESTILADO DA CANA DE AÇÚCAR A PALAVRA CACHAÇA É DE ORIGEM POLÊMICA. ALGUMAS VERSÕES DADAS POR PESQUISADORES: DO CASTELHANO CACHAZA, VINHO QUE ERA FEITO DE BORRA DE UVA; DA AGUARDENTE, QUE ERA USADA PARA AMACIAR A CARNE DE PORCO (CACHAÇO) E DA GARAPA AZEDA, TOMADA PELOS ESCRAVOS E CHAMADA POR ELES DE CAGAÇA.

Na tentativa de melhorar a qualidade do caldo azedo tomado pelos escravos, iniciou-se então o processo de destilação, dando origem à cachaça. Esta passou a ser consumida nas demais classes sociais e virou moeda corrente, concorrendo com a bagaceira e o vinho de Portugal. Com a queda do comércio de suas bebidas, a corte portuguesa proibiu a produção e o consumo da cachaça. Após alguns anos, por falta de controle e necessidade de divisas para a reconstrução de Lisboa, destruída pelo terremoto de 1755, a corte resolveu liberar e taxar a produção. Apesar das proibições, dos preconceitos, dos impostos e dos eternos problemas enfrentados pelos produtores, desde o Brasil colônia, a cachaça resistiu, despontando atualmente como um dos destilados mais apreciados e vendidos no mundo.

Os egípcios antigos dão o primeiro sinal. Curam várias moléstias, inalando vapor de líquidos aromatizados e fermentados, absorvido diretamente do bico de uma chaleira, num ambiente fechado. Os gregos registram o processo de obtenção da ácqua ardens. A Água que pega fogo - água ardente, aparece nos registros do Tratado da Ciência escrito por Plínio, o velho, que viveu entre os anos 23 e 79 depois de Cristo. Ele conta que apanha o vapor da resina de cedro, do bico de uma chaleira, com um pedaço de lã.

Torcendo o tecido obtem-se o Al kuhu. A água ardente vai para as mãos dos Alquimistas que atribuem a ela propriedades místico-medicinais. Se transforma em água da vida. A Eau de Vie é receitada como elixir da longevidade. A aguardente então vai para da Europa para o Oriente Médio, pela força da expansão do Império Romano. São os árabes que descobrem os equipamentos para a destilação, semelhantes aos que conhecemos hoje. Êles não usam a palavra Al kuhu e sim Al raga, originando o nome da mais popular aguardente da Península Sul da Ásia: Arak.

Uma aguardente misturada com licores de anis e degustada com água. A tecnologia de produção espalha-se pelo velho e novo mundo. Na Itália, o destilado de uva fica conhecido como Grappa. Em terras Germânicas, se destila a partir da cereja, o kirsch. Na Escócia fica popular o Whisky, destilado da cevada sacarificada. No extremo Oriente, a aguardente serve para esquentar o frio das populações que não fabricam o Vinho de Uva.

Na Rússia a Vodka, de centeio. Na China e Japão, o Sakê, de arroz. Portugal também absorve a tecnologia dos árabes e destila a partir do bagaço de uva, a Bagaceira. Os portugueses, motivados pelas conquistas espanholas no Novo Mundo, lançam-se ao mar. Na vontade da exploração e na tentativa de tomar posse das terras descobertas no lado oeste do Tratado de Tordesilhas, Portugal traz ao Brasil a Cana de Açúcar, vindas do sul da Ásia.

Assim surgem na nova colônia portuguesa, os primeiros núcleos de povoamento e agricultura. Os primeiros colonizadores que vieram para o Brasil, apreciavam a Bagaceira Portuguesa e o Vinho d'Oporto. Assim como a alimentação, toda a bebida era trazida da Corte. Num engenho da Capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, descobrem o vinho de cana de açúcar - Garapa Azeda, que fica ao relento em cochos de madeiras para os animais, vinda dos tachos de rapadura. É uma bebida limpa, em comparação com o Cauim - vinho produzido pelos índios, no qual todos cospem num enorme caldeirão de barro para ajudar na fermentação do milho, acredita-se.

Os Senhores de Engenho passam a servir o tal caldo, denominado Cagaça, para os escravos. Daí é um pulo para destilar a Cagaça, nascendo aí a Cachaça. Dos meados do Século XVI até metade do Século XVII as "casas de cozer méis", como está registrado, se multiplicam nos engenhos. A Cachaça torna-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a Cachaça.

A descoberta de ouro nas Minas Gerais, traz uma grande população, vinda de todos os cantos do país, que constrói cidades sobre as montanhas frias da Serra do Espinhaço. A Cachaça ameniza a temperatura. Incomodada com a queda do comércio da Bagaceira e do vinho portugueses na colônia e alegando que a bebida brasileira prejudica a retirada do ouro das minas, a Corte proíbe várias vezes a produção, comercialização e até o consumo da Cachaça. Sem resultados, a Metrópole portuguesa resolve taxar o destilado. Em 1756 a Aguardente de Cana de Açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, abatida por um grande terremoto em 1755. Para a Cachaça são criados vários impostos conhecidos como subsídios, como o literário, para manter as faculdades da Corte.

Como símbolo dos Ideais de Liberdade, a Cachaça percorre as bocas dos Inconfidentes e da população que apoia a Conjuração Mineira. A Aguardente da Terra se transforma no símbolo de resistência à dominação portuguesa. Com o passar dos tempos melhoram-se as técnicas de produção. A Cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas - o famoso Quentão.

No século passado instala-se, com a economia cafeeira, a abolição da escravatura e o início da república, um grande e largo preconceito a tudo que fosse relativo ao Brasil. A moda é européia. Em 1922, a Semana da Arte Moderna, vem resgatar a brasilidade nos campos literário e das artes plásticas. No decorrer do nosso século, o samba é resgatado. Vira o carnaval. Nestas últimas décadas a feijoada é valorizada como comida brasileira especial.

A Cachaça ainda tenta desfazer preconceitos e continuar no caminho da apuração de sua qualidade. Hoje, várias marcas de alta qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais pelo Brasil e pelo mundo.
AO COMPRAR OU TOMAR UMA CACHAÇA, OBSERVE:

Se a embalagem está lacrada e rotulada. Prefira as marcas que tenham selo de controle de qualidade. Se o líquido está limpo, transparente e brilhante. A cachaça envelhecida tem cor amarelada, não devendo passar de dourada. Balançando a garrafa ou o copo, o aparecimento do colar. O tamanho e o tempo de duração das bolhas indicam a qualidade da cachaça. A cachaça de boa qualidade, ao escorrer quando inclinamos e giramos o copo, forma uma película ondulada e oleosa nas paredes internas. Tanto melhor quanto maior a sua duração.

SAIBA MAIS UM POUCO! Atualmente a cachaça é apreciada e consumida em dezenas de países, gerando divisas para o Brasil e empregando quase meio milhão de pessoas. A cachaça é o destilado mais consumido no mundo. Certamente terá seu nome relacionado ao Brasil, como acontece com o uísque/Escócia, vodka/Rússia, tequila/México e outros. A cachaça é largamente empregada na medicina caseira e na culinária. Possui ainda os famosos atributos afrodisíacos, quando nela são adicionados raízes, caules, cascas ou frutos de uma grande variedade de plantas, ditas milagrosas. A cachaça também associou-se aos costumes e ao folclore, tornando-se inspiração de rezas, trovas e cantigas.

IMPORTANTE: Tome somente cachaça de boa procedência, caso contrário, você poderá estar ingerindo resíduos tóxicos de cobre, chumbo, metanol e outros, que além de serem altamente prejudiciais à saúde, são os causadores da famosa ressaca.

PARA DEGUSTAR COM PRAZER O copo ou a taça deverá ser de tamanho pequeno, de vidro ou cristal, para conservação dos elementos aromáticos, percepção das condições de limpeza e transparência da cachaça. A cachaça, normalmente, é tomada pura e na temperatura natural. Poderá também ser tomada com refrigerante, suco natural em forma de batida ou coquetel, com gelo igual ao uísque ou ainda semi-congelada como a vodka. A cachaça, em forma de caipirinha ou coquetel, conquistou o mundo e as mulheres. Também não poderia ser diferente porque a palavra é feminina. A maioria das marcas faz homenagens às mulheres e os nomes populares também: abrideira, água-benta, água-que-passarinho-não-bebe, branquinha, brasa, cangibrina, canha, caninha, giribita, imaculada, malvada, parati, pinga, veneno e muitos outros. A cachaça, como os demais destilados, deverá ser tomada moderadamente, em pequenos goles e acompanhada de água para hidratar o organismo.

VOCÊ SABIA QUE... Que a cana-de-açúcar é de origem asiática e foi introduzida no Brasil pelos portugueses na época do descobrimento? Em média: 01ha produz 75ton. de cana-de-açúcar e 01ton. de cana produz 100 litros de cachaça? Minas tem cerca de 8000 alambiques (somente 10% registrados); produz 120 milhões de litros de cachaça por ano e ainda importa 60 milhões? Cachaça envelhecida: só após 18 meses submetida a processo de envelhecimento em tonel de madeira? Deve-se tomar apenas cachaça correspondente ao corpo ou coração do destilado. O teor alcoólico varia de 38º a 54º gl ou 17º a 24º cartier. As frações da cabeça ou cauda não devem ser consumidas, porque são prejudiciais à saúde? Que a nossa cachaça é o destilado mais consumido no mundo?. Que ela poderá ligar seu nome ao Brasil como acontece com uísque/Escócia, vodca/Rússia, conhaque/França e tequila/México?

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terça-feira, abril 08, 2008

PÊRAS AO CHOCOLATE(Receita típica da Sicília)

Ingredientes 6 pêras bem firmes 1 1/2 xícara (chá) de açúcar 3 colheres (sopa) de manteiga 3 xícaras (chá ) de chocolate derretido 1/2 copo de vinho Marsala seco 1 colher ( chá ) de casca de limão ralada 4 colheres (sopa) de vinho Marsala doce

Preparo Descasque cuidadosamente as pêras, deixando os cabinhos; Refogue-as na manteiga por 5 min. Junte o Marsala e polvilhe o açúcar e a casca de limão; Cozinhe em fogo baixo, regando sempre com o vinho, até que as pêras fiquem macias mas inteiras; Retire-as do fogo e coloque-as para escorrer numa peneira; Derreta o chocolate em banho-maria e regue com ele as pêras, depois de frias; Ao servir, aromatize com o vinho Marsala doce. .

Torta de pêras

INGREDIENTES 6 colheres (sopa) de farinha de trigo 6 colheres (sopa) de maisena 6 colheres (sopa) de açúcar 2 colheres (chá) de fermento em pó uma pitada de sal 3 ovos 2 colheres (sopa) de leite 4 peras descascadas e cortadas em cubos

MODO DE FAZER Peneire a farinha com a maisena e misture com o açúcar, o fermento e o sal. Coloque os ovos no centro e misture cuidadosamente. Junte o leite e as peras. Misture bem e despeje numa fôrma untada e polvilhada com farinha. Leve ao forno médio, por cerca de 35 a 45 minutos. Deixe esfriar e retire da forma. Antes de retirar do forno, verifique se está bem assado e se no meio a torta não está úmida.

"A poucos homens é dado retificar os erros que cometem." Maquiavel

quinta-feira, abril 03, 2008

TORTA ROMEU E JULIETA INGREDIENTES 100 g de biscoito de maisena ou maria 50 g de manteiga 1/2 colher (chá) de canela em pó 1/2 colher (chá) de cravo em pó Recheio: 5 ovos 500 g de ricota ou queijo minas 1 colher (sopa) de suco de limão 200 g de goiabada Preparo Bata os biscoitos no liqüidificador, até ficar pó. Despeje numa tigela, misture a manteiga, a canela e o cravo e faça um tipo de farofa. Forre o fundo de uma forma untada e desmontável, aperte bem com uma colher e reserve. Bata as claras, mas não deixe ficar em neve, junte a ricota ou minas esfarelado, o suco de limão, as gemas. Bata bem e despeje sobre a camada de biscoito. Asse em forno médio por 45 minutos. Ainda quente, cubra com a goiabada derretida