sábado, dezembro 31, 2011

Leonardo Da Vinci - Um grande cozinheiro

Leonardo da Vinci, autor da mais famosa pintura sacra, foi um grande cozinheiro.
A mais famosa representação de 'A Última Ceia' de Jesus Cristo foi pintada por Leonardo da Vinci,
na parede do convento Santa Maria delle Grazie, em Milão.
Há muitos séculos os cristãos jejuam e se abstém de carne na Sexta-feira Santa.

Fazem essa penitência em louvor ao martírio de Jesus.
Os cristãos sempre valorizaram a mesa.
Para eles, a comida reforça o vínculo do homem com o mundo e garante o dom da vida.
O, jejum e a abstinência, portanto, só se justificam como tributo a Deus.

Outra função cristã da comida é estreitar as relações humanas.
Sentado à mesa, anunciando a salvação, Jesus formou sua comunidade.
O Novo Testamento dá a esses banquetes um sentido simbólico e sagrado.

Na última ceia, na véspera de sua morte, Jesus predisse a traição de Judas e instituiu a Eucaristia,
o sacramento no qual ele estaria presente sob as aparências do pão e do vinho, com seu corpo, sangue, alma e divindade.

A ma,is famosa representação desse banquete foi pintada na parede do convento renascentista de Santa Maria delle Grazie,
em Milão, na Itália, por um dos maiores artistas de todos os tempos: Leonardo da Vinci (1452-1519).
Chama-se A Última Ceia e tem mais de 9 metros de largura e 4,20 metros de altura.
Leonardo levou três anos para concluir sua obra-prima.

Mostra o momento em que Jesus diz aos discípulos que será traído por um deles.
Judas aparece com o cotovelo direito sobre a mesa.

O impressionante, efeito dramático da pintura se deve à distribuição das figuras, reunidas em grupos de três - só Jesus, no centro, está isolado -,
pelas suas expressões de espanto, dúvida, indiferença, indignação e amor.
Na Palestina do tempo de Jesus, os alimentos eram, temperados com açafrão, alho, anis, canela, cebola, cominho, cravo, gengibre, gergelim,
louro, manjerona, orégano, noz-moscada e salsa.

O trigo era alimentos importantíssimos, vindos em seguida à cevada.
O pão e o mel tinham grande prestígio.
come-se, também abóbora, agrião, alcachofra, alho-porro, aspargos, couve e salsão frescos.
Alcaparras, azeitonas e pepinos ficavam na salmoura.
Ervilhas, favas e lentilhas eram grãos secos fundamentais.
Serviam para fazer sopa, uma preparação muito difundida.

Os leites de ovelha e cabra eram os mais populares.
O de vaca, raro e caro, destinava-se às pessoas abastadas.
Com o leite se preparava creme, manteiga e queijo.

As carnes principais eram de cordeiro e cabra, assadas na brasa ou cozidas em bebida, vinho ou cerveja.
No século I, o filósofo e historiador grego Plutarco elogiou as romãs e tâmaras de Jericó.
Outras frutas eram abricó, figo, uva e maçã.
A noz tinha o status do nosso bombom.

Mas, no banquete derradeiro, Jesus se limitou a comer com os discípulos alimentos da liturgia judaica: ervas amargas para relembrar o sofrimento que a escravidão causou ao povo hebreu,
pão em memória da fuga do Egito,
pois não havia tempo para a massa levedar, e carne de cordeiro.
Em A Última Ceia, Leonardo ignora esse cardápio e apresenta comidas de seu tempo.
Sobre a mesa, os estudiosos identificam enrolados de pão, purê de nabos e rabanadas de enguia, além de sete copos vazios que poderiam ter contido vinho tinto.

Aliás, as uvas da Palestina deviam ser de qualidade, pois jamais faltou vinho, bebido ali e exportado.
Pouca gente sabe, mas o pintor de A Última Ceia - a imagem sacra mais reproduzida do mundo - também foi um produtor de vinho,
que elaborava com uvas de sua vinha perto de,Milão, e um profissional da cozinha.
Leonardo nasceu em Vinci, a 40 quilômetros de Florença, para onde se transferiu aos 14 anos.
Como desde criança revelasse talento para as artes, o pai mandou-o estudar no ateliê de Andrea Verrocchio, pintor, escultor, matemático e engenheiro de grande prestígio na época.
Para reforçar o orçamento, Leonardo passou a trabalhar como garçom na taberna florentina
Os Três Caracóis, perto da Ponte Vecchio.
O misterioso envenenamento de seus cozinheiros o promoveu a,chef de cozinha.

Nessa função, empenhou-se em simplificar as receitas da época.
Entre outras providências, Leonardo diminuiu as porções, melhorou a apresentação e procurou tornar delicados pratos que, na sua opinião, eram "monstruosos".
Alguns biógrafos sustentam que antecipou em quase cinco séculos o minimalismo preconizado pela Nouvelle Cuisine, lançada na França em 1972.

Quando um incêndio destruiu as instalações de Os Três Caracóis, Leonardo se desligou da taverna,
associou-se a um colega do ateliê de Verrocchio - o também futuro gênio da pintura Sandro Botticelli - e abriu um restaurante.

Mas a casa, batizada com o nome de Taberna das Três Rãs e Sandro e Leonardo, foi um fracasso.
Os clientes se horrorizavam com a excentricidade da comida.,
Um dos pratos se resumia a quatro rabanadas de cenoura que sustentavam uma pequena anchova.

Leonardo tinha 30 anos quando assumiu o posto de Conselheiro de Fortificações e Mestre de Banquetes do Duque de Milão, Ludovico Sforza, "O Mouro".
Ali permaneceu por 17 anos, dedicando-se tanto ao desenvolvimento de equipamentos bizarros, de uso duplo - foi o caso,
por exemplo, de um cortador gigante de agrião que seu patrão transformou em arma de guerra na batalha contra os invasores franceses -, como à arte, culinária.

Leonardo pintou A Última Ceia exatamente nos intervalos desse trabalho.
Um livro de anotações culinárias atribuído a ele e publicado na Itália em 1987,
o Códice Ramanov, assim chamado porque teria permanecido muito tempo com a família imperial russa,
documenta esse período.
Há quem conteste a veracidade da obra.

Os originais do Códice Romanov nunca foram encontrados.
Existe apenas uma cópia feita por um certo Pasquale Pisapia.
Mas o presidente do Círculo Enogastronômico da Itália,, Marino Albinesi, vê nos escritos à mão de Leonardo e lembra que originais de Shakespeare também desapareceram.
Aceitas como autênticas, as anotações do Códice Romanov chegam a ser divertidas.
Para o casamento de Ludovico Sforza com Beatriz d'Este, L,eonardo concebeu um bolo gigante que era uma réplica do palácio do noivo.
Um dia antes da festa nupcial, estava montado no pátio.

Os convidados atravessariam portas de bolo e se sentariam em bancos e mesas que poderiam comer.
A criação de Leonardo, só não levou em conta a possibilidade de um ataque dos ratos de Milão.
Os auxiliares do artista-cozinheiro passaram a noite inteira entregues a uma verdadeira batalha campal.
Ao amanhecer, o cenário era desolador.
Dezenas de homens continuavam afundados no bolo, tentando encontrar os ratos abatidos a pauladas.
O banquete de casamento de Ludovico Sforza aconteceu em outro lugar.
O autor de A Última Ceia foi também um perito em etiqueta.
Na época, as pessoas colocavam a mão na comida.

Nos banquetes de Ludovico Sforza havia coelhos vivos amarrados nos bancos dos convidados.
Serviam para a limpeza das mãos.
O troca-coelhos era um criado respeitado, pois ouvia as conversas da nobreza.
Se os animais não estivessem ali, limpavam-se as mãos, na toalha da mesa ou nas costas do vizinho.
Leonardo criticou esse hábito e o uso de coelhos.
Para substituir os animais, desenvolveu o guardanapo.
Começou a colocar pedaços de pano, para uso individual, na frente dos comensais.
Mas a invenção de,morou a ser aceita.

Pietro Alemani, embaixador de Florença em Milão, relatou a dificuldade de introdução dos guardanapos.
"Ninguém sabia o que fazer com eles", escreveu. “
Alguns se sentaram sobre o pano, outros limparam o nariz com ele (...).
Outros usaram para embrulhar pedaços de carne e guardar nos bolsos.
Ao terminar a refeição a toalha estava tão suja como de hábito”.
O autor de A Última Ceia tinha tanto apreço pela boa mesa que legou metade dos bens a Battista de Villanis, seu cozinhe,iro particular.

O tempo dura o bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo.
(Leonardo da Vinci)

quinta-feira, setembro 01, 2011

Alimentos congelados

A invenção que veio do frio

Entre 1912 e 1925, Clarence Birdseye, um naturalista e comerciante de peles americano, observou os índios no Labrador apanhando peixes em temperaturas inferiores a 0º. Os peixes congelavam logo que eram retirados da água e estavam frescos e prontos a serem consumidos quando eram descongelados e cozinhados meses depois.
Em 1924, Birdseye fundou uma companhia em Gloucester, no Massachusetts, EUA, para produzir alimentos congelados por arrefecimento ráp,ido. Em 1929, vendeu a companhia à Postum Company e o nome Birds Eye foi mantido. No ano seguinte a empresa lançou no mercado ervilhas, espinafres, framboesas e outras frutas, bem como peixe e carne congelados.
Posteriormente, em 1939, introduziu os prim,eiros alimentos congelados previamente cozinhados.

A Origem dos Livros de Cozinha

A já longa História dos livros de cozinha

O mais antigo livro de cozinha de que há conhecimento é atribuído ao grego Arquéstrato (séc. IV a.C.). Contudo não chegou,até aos nossos dias. Um pouco mais tarde Ateneu e depois Apício deixaram textos que constituíram durante um longo período da História, importante matéria em termos culinários.
O primeiro livro de cozinha da Idade Média é um tratado em francês antigo, do,início do séc. XIV. Tinha uma forte componente de receitas à base de especiarias e pratos de peixes e caça.
O Viandier de Taillevent (1380) e o Ménagier de Paris (1392) foram, verdadeiramente, os primeiros dispensários de cozinha, difundindo modos de pre,paração, técnicas de cozinha e receitas.
Até ao séc. XVII continuaram a ser obras de referência.
A primeira evolução nestas obras, dá-se com os cozinheiros italianos que acompanhavam Catarina de Médicis. Introduziram os pratos feitos com açúcar, doces,,compotas de frutas. Le Bastiment de recettes, publicado em Veneza e traduzido em Lião no mesmo ano (1541) é um manual de confeitaria.
Durante o Renascimento, os médicos reais têm um importante papel na literatura culinária. São recomendadas curas com fru,tos, e fixam as horas das refeições.
Uma nova evolução nos livros de cozinha é assinalada com a publicação do Cuisinier Français, com um considerável número de receitas, predominando as sopas, os pratos de ovos, de legumes e de carnes.
Entretanto, novos, produtos suscitam novos escritos. Por outro lado a cozinha francesa simplifica-se, surgindo novos tratados relativos às novas iguarias.
O séc. XVIII viu florescer os livros de cozinha. A Revolução Francesa (1789) traz novos ideais, e também novas formas, de se encarar a arte culinária. Surgem livros para receitas simples e económicas¿ (nomeadamente de batatas).
No séc. XIX alguns donos de grandes restaurantes pegam na pena e começam a escrever sobre gastronomia. Os escritos proliferam, assim como as re,ceitas.
Com o séc. XX o livro de cozinha torna-se num género extremamente diversificado. Ao lado das receitas de grandes cozinheiros surgem as crónicas culinárias e as críticas.

terça-feira, agosto 30, 2011

A palavra Confeitaria

A palavra Confeitaria vem do latim "Confectum" e significa aquilo é confeccionado com especialidade. É um prato único e que tem um toque diferenciado como recheio, formato, um toque especial ou personalizado de acordo com o gosto pessoal do cliente ou a que é oferecido.

Há quem diga que os Romanos foram os pioneiros nesta área de confeitar e preparavam bolos e tortas com farinha, aveia, vinhos e até creme de leite os quais resultavam em verdadeiras delícias finas.

Na época do Primeiro Mundo as confeitarias e padarias se extinguiram devido a queda do império Romano, onde muitos profissionais se viram obrigados a produzir caseiramente sua forma de sustento e contarem com a ajuda de suas esposas ou auxiliares. Aí se inicia a participação feminina no ramo surgindo então as primeiras confeiteiras.

Muitos doces eram produzidos em mosteiros e conventos a base de mel dando origem ao primeiro Pão de Mel e outras guloseimas, como o chocolate, que foi descoberto por pesquisadores da confeitaria queriam transformar o cacau e o açúcar num ingrediente nobre de seus bolos e doces.

Após a segunda Guerra Mundial alguns mestres confeiteiros chegaram ao Brasil por volta dos anos 50 e 60, vindos principalmente da França, famosa como o "centro dos doces refinados e requintados" e da Áustria com seus doces e tortas finas como Stollen, o Apfelstrudel e outras delícias. Nessa mesma época os confeiteiros estrangeiros traziam a técnica do manuseio do chantilly, do Creme Paris, da massa folhada, do Fondant e foram obrigados a trabalhar nas padarias pois eram raras as confeitarias exclusivamente doceiras.

Alguns doces são tipicamente caseiros e com uma originalidade de cada país . Por exemplo no Brasil temos os quindins, babá de moça, bolos de fubá e milho, roscas doces e queijadinhas. Em Portugal os famosos pastéis de Belém, na Itália o famoso Zabayone; na Alemanha o Strudell; na França os Palmieres ...

A comercialização da Confeitaria que temos começou com a influência dos imigrantes italianos, franceses, portugueses e alemães e com a introdução de novos equipamentos e máquinas que facilitam o trabalho do confeiteiro, que passou a ter mais tempo para ler e desenvolver receitas mais requintadas melhorando a qualidade dos doces.

Fonte: História da Culinária

segunda-feira, agosto 29, 2011

Prosciutto di Parma, uma iguaria produzida há 2 mil anos.

Quatro séculos antes de Cristo, Hipócrates, considerado o pai da Medicina, afirmava: “Faz da comida o teu remédio”. O conselho continua atualíssimo. Cada vez mais pessoas têm transformado a alimentação numa das principais aliadas na busca pela saúde e, para quem integra esse contingente, uma boa notícia: cientistas do Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp, acabam de determinar um novo pigmento natural presente nos presuntos tipos “parma” e “ibérico”.

Iguaria produzida há 2 mil anos, o legítimo presunto de Parma, (produzido em Parma, como o próprio nome indica), não recebe conservantes nem aditivos químicos. O processo de cura é pelo menos de doze meses, período no qual o presunto fica em ambientes ventilados. O segredo e a magia do sabor, como destaca o site sensibilidade e sabor, vem dos suínos, criados exclusivamente na Itália, e do tempo de cura, em que o aroma dos bosques da região dá um sabor especial à carne.

Fabricado nas pequenas empresas familiares, com receitas transmitidas pelas gerações italianas há centenas de anos, ultrapassou as fronteiras da Itália, e hoje é conhecido no mundo inteiro, mas isso só aconteceu depois de os distritos industriais terem sido criados, há mais de 50 anos. Dos 9 milhões de presuntos produzidos por ano, 7,5 milhões são consumidos na Itália, e 1,5 milhões são exportados para 40 países.

A substância, denominada zinco-porfirina, é uma importante fonte de zinco, mineral relativamente escasso nos alimentos. “Associado à vitamina C, por exemplo, o zinco favorece o aumento de resistência por parte do sistema imunológico”, afirma o cientista de alimentos Rodrigo Catharino, um dos integrantes da equipe responsável pelo estudo. Segundo ele, o próximo passo é tentar sintetizar o pigmento, o que poderá possibilitar a sua adição a outros produtos alimentícios.

Laboratório teve ajuda de instituição da Dinamarca


O presunto cru de Parma não recebe conservantes nem aditivos e faz bem à saúde. Foto:Tasting Men

Os pesquisadores da Unicamp resolveram estudar o pigmento dos presuntos parma e ibérico por uma razão simples. Ambos os produtos integram a chamada dieta do Mediterrâneo, que segundo variados estudos contribuem para aumentar a longevidade dos moradores de algumas regiões da Grécia, Portugal, Espanha, Itália e França, entre outros países. Além dos embutidos, essas populações consomem com freqüência azeite de oliva, vinho e orégano, ingredientes considerados altamente benéficos para a saúde. A primeira pergunta que ocorreu aos cientistas foi: qual o pigmento responsável pela cor característica dos embutidos, visto que eles só levam sal na sua preparação, dispensando corantes e conservantes?

Para responder a essa questão, os especialistas do IQ contaram com a colaboração do cientista Jens K. S. Moller, da The Royal Veterinary and Agricultural University, instituição da Dinamarca, que já vinha investigando o pigmento do parma e ibérico, mas não havia conseguido definir a sua estrutura. Moller encaminhou os dados gerados pelos seus estudos e facilitou o contato da equipe da Unicamp com os fabricantes dos embutidos, que enviaram amostras para os testes laboratoriais. Segundo Rodrigo Catharino, a determinação do pigmento foi feita com o auxílio de um equipamento chamado espectrômetro de massas e por meio de uma técnica de ionização batizada de electrospray.

Depois de aproximadamente dez ensaios com cada tipo de presunto, os pesquisadores da Unicamp finalmente determinaram o pigmento. O nome zinco-porfirina foi baseado nas duas principais substâncias presentes no corante natural. Este, explica Rodrigo Catharino, tem origem em reações que ocorrem durante o processo de maturação da carne. “Uma característica interessante desse pigmento é que além de ajudar a conferir um aspecto saudável aos presuntos, ele também nutre. A presença do zinco proporciona um ganho para o organismo, pois o mineral favorece a uma maior resistência por parte do sistema imunológico”, afirma o cientista.

Após a determinação do pigmento, a equipe do Laboratório Thomson já começa a se preparar para desenvolver um segundo estudo em torno da substância. A nova etapa consistirá na tentativa de síntese da zinco-porfirina. Caso isso seja viável, ela poderá ser produzida em laboratório, o que possibilitará a sua eventual adição a outros produtos alimentícios. A pesquisa envolvendo os presuntos parma e ibérico gerou um artigo que já foi aceito para publicação na Meat Science, uma das mais importantes revistas científicas do segmento. “Além de abrir perspectiva para o uso em larga escala de um novo pigmento que traz benefício à saúde, esse tipo de pesquisa demonstra a capacidade dos brasileiros de fazer ciência de ponta. Normalmente, os estrangeiros vêm aqui, pegam nossos produtos e descobrem coisas novas. Agora, estamos começando inverter essa tendência”, analisa Rodrigo Catharino.

(© Oriundi)

domingo, agosto 28, 2011

Creme de Chocolate Branco

Ingredientes

1 gema
4 colheres (sopa) de amido de milho
1 barra de 200 gramas de chocolate branco
½ litro de leite
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
1 lata de leite condensado
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 lata de creme de leite gelado com soro

Modo de Preparo

Coloque a gema, o amido de milho e dissolva com um pouco de leite numa panela, junte o restante do leite, a manteiga e o leite condensado.
Leve ao fogo e mexa até engrossar. Coloque o chocolate branco picado e dissolva.
Retire da panela coloque na batedeira e acrescente a essência de baunilha, o creme de leite gelado, batendo até ficar um creme homogêneo.

sábado, agosto 27, 2011

Molhos

Molho de Iogurte com Hortelã

2 colheres(sopa) de hortelã bem picada
4 colheres(sopa) de azeite de oliva
1 colheres(sopa) de suco de limão
400 gramas de iogurte natural (2 copos)
sal e pimenta-do-reino
¼ de dente de alho


Deixar escorrer todo o soro.
Em seguida, colocar o iogurte em um recipiente e acrescentar os ingredientes restantes,
misturar muito bem e servir como molho para saladas cruas.

Molho de manjericão

1 colher de vinagre
1 maço de tempero verde (salsa e cebolinha)
1 pimenta (de sua preferência)
1 maço de manjericão fresco
300 ml de azeite de oliva
1 pitada de cominho
2 dentes de alho


Lavar bem as folhas de manjericão e o tempero verde.
Misturar todos os ingredientes no liquidificador.
Está pronto, basta armazenar em um vidro bem vedado e conservar em geladeira.
Acompanha bem massas e saladas.

Molho de menta (Mint Sauce)

Rendimento: 1 xícara

4 colheres (sopa) de açúcar
4 colheres (sopa) de folhas frescas de menta ou hortelã
2 colheres(sopa) de água fervente
1 xícara de vinagre tinto
sal


Colocar o açúcar sobre as folhas de menta, para avivar o sabor.
Picar a menta, colocar numa tigela e misturar a água fervente, mexer até dissolver o açúcar.
Adicionar uma pitada de sal. Deixar esfriar um pouco e juntar o vinagre.
Levar à geladeira. Servir frio com cordeiro.

Caldo de Carne

Rendimento: 6 Litros

3 quilos de paleta ou acém de boi
1 quilo de ossos de boi com tutano, em pedaços
50 gramas de banha de porco
2 cenouras grandes em rodelas
2 cebolas em rodelas
5 dentes de alho picados
Pimenta em grão
1 maço de salsinha
5 talos de salsão
10 litros de água
100 ml de azeite
Salsinha
Tomilho
Louro
Sal


Untar a carne e os ossos com o azeite e a banha, temperar com sal e levar ao forno forte para dourar.
Retirar a carne da assadeira e reservar. Coar a gordura para uma panela, juntar a cebola, o alho e o salsão e puxe até dourar.
Acrescentar a carne, os ossos, as cenouras e as ervas e deixar refogar.
Colocar um pouco de água na assadeira, ferva e raspar bem para tirar todos os resíduos.
Transferir para a panela e cozinhar em fogo brando por, no mínimo, 4 horas.
Passar por uma peneira fina apertando bem para tirar todo o suco da carne.
Deixar amornar, levar à geladeira e deixar a gordura solidificar na superfície.
Retirar a gordura e reservar.

Molho de funghi secchi

1 colheres(sopa) de farinha de trigo
2 colheres(sopa) de margarina
Molho de pimenta tabasco, a gosto
50 gramas de funghi secchi
2 tabletes de caldo de carne
1 cebola bem picadinha
1 cálice vinho branco
½ litro de àgua


Lavar bem o funghi. Se os pedaços estiverem muito grandes, cortar em pedaços menores.
Colocar de molho na água e vinho misturados e deixar hidratar por 2 horas.
Coar então a àgua do funghi, desmanchar nela os tabletes de carne e levar ao fogo baixo por 5 minutos.
Retirar do fogo e reservar. Em uma frigideira alta, fritar a cebola na margarina, juntar a farinha de trigo e mexer.
Reduzir ao máximo a chama do fogão e vá juntando o caldo reservado, mexendo com fouet para não formar grumos.
Juntar então o fungui secchi, hidratado e cozinhar por mais 8 minutos, mexendo sempre.
Verificar o sal e colocar as gotas de tabasco.
Servir em molheira, acompanhando aves assadas, frescas ou defumadas.

Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.
(Platão)

quarta-feira, agosto 10, 2011

Nova receitas Chef Marcelo Menyon

Editora on line , produçao Marly Arnaud Fotos Carla Paraizo, Fernanda Venancio

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sábado, julho 09, 2011

Dia da pizza!!!

História da Pizza


A história das pizzas pode ser rastreada até as colônias gregas da Magna Grécia no sudeste da Itália. No terceiro século antes de Cristo, a primeira História de Roma, escrita por Marcus Porcius Cato, mencionava um alimento similar à pizza. Evidência complementar foi encontrada nas ruínas de Pompéia, datadas de 79 A.C., onde os arqueólogos escavaram estabelecimentos bastante similares com as pizzarias modernas.

Porém, embora vários alimentos similares à pizza fossem comuns na Roma antiga e área do Mediterrâneo, não poderiam ser considerados "pizza verdadeira", uma vez que o tomate ainda não havia sido trazido das Américas e o búfalo indiano, cujo leite é usado para fazer a verdadeira muzzarela, ainda não havia sido importado.

Acreditava-se primeiramente que o tomate fosse venenoso quando ele chegou à Europa no século 16. Porém, no final do século 18, o tomate já havia sido adicionado como ingrediente da pizza, a qual ganhou popularidade em Nápoles. A pizza transformou-se então em atração da cidade, e visitantes aventuravam-se nas áreas pobres de Nápoles para saboreá-la.

Como todo prato antigo, é difícil especificar sua origem, ainda mais se pensarmos que ela não é nada mais do que uma evolução do pão. Desde que foi descoberta a fermentação da massa de trigo e o forno, graças ao talento dos egípcios, há mais ou menos seis mil anos, começou-se a enriquecer os pães de forma achatada com diversos ingredientes, como azeitonas, ervas aromáticas e outros.

Segundo anotações do poeta Virgílio, os gregos e romanos faziam pães semelhantes. Ele mesmo registrou a receita do moretum, uma massa não fermentada, assada, recheada com vinagre a azeite, coberta com fatias de alho e cebola crua. Se essa mesma massa fosse fermentada, Virgílio teria então a fórmula básica de uma pizza simples.

Em Nápoles, na Idade Média, acreditava-se em duas coisas: no fim do mundo, que seria no ano 1000 DC, e nos valores nutritivos do lagano, massa de espessura muito fina, assada e cortada em tiras, que ao final era cozida com verduras. Embora tratasse do antecessor do talharim, parece que as variações sobre o lagano originaram o conceito de picea, e não muito tempo depois apareceria, pela primeira vez, na romântica Nápoles, a palavra pizza. Na verdade, no Sul da Itália até hoje a idéia de pizza abrange também as massas fritas e recheadas.

A verdadeira personalidade da pizza, porém, só surgiu depois que a Europa co-nheceu o tomate, levado para lá pelos Americanos, descobrindo suas ricas aplicações na culinária. Finalmente, no século XVII, Nápoles começa a produzir sua pizza, atiçando a imaginação e a criatividade dos padeiros que enriqueciam o prato usando azeite, alho, muzzarela, anchova e os pequenos peixes cicinielli. Alguns "artistas" da culinária começavam até mesmo a dobrar suas massas recheadas, inventando assim e célebre calzone.

Em 1830 foi aberta a primeira pizzaria Napolitana, chamada Port Alba, que em pouco tempo se transformou no ponto de encontro de pintores, poetas e escritores famosos da época. Um deles foi Alexandre Dumas que chegou mencionar em suas obras as variações de pizzas mais populares da segunda metade do século XIX. O autor de Os Três Mosqueteiros, chegou mesmo a anotar a receita de uma pizza feita com banha, toucinho derretido, queijo, cicinelli e tomate.

Outro caso curioso acorreu em 1889, quando o Rei Umberto I e a Rainha Margherita passaram o verão em Nápoles no palácio Capodimonte. A rainha já havia ouvido falar muito no prato que se tornara típico daquela cidade. Os comentários na corte eram todos excitantes, mas ela mesma nunca havia provado uma pizza. Foi, então, chamado ao palácio um conceituado pizzaiolo, Don Raffaelo Esposito. Ele e sua mulher foram apresentados ao casal real, conduzidos à cozinha e imediatamente passaram a preparar sua especialidade. Ao final Don Raffaelo ofereceu aos reis vários tipos de pizza, mas a que mais agradou a rainha foi uma que irradiava as três cores nacionais da Itália verde, branco e vermelho, ressaltadas pela muzzarela, pelo tomate e pelo basilicão. Negociante esperto, Don Raffaelo batizou-a de Pizza Alla Margherita, o que lhe rendeu muitos lucros em seu restaurante e notoriedade histórica na culinária Italiana..Juntamente com a Pizza Napolitana a Pizza Alla Margherita, fez Nápoles conquistar a Itália, e logo, a Itália conquistar o mundo, através do meio mais agradável - o paladar. Junta-se a isso um vinho saboroso e uma canção aveludada para entendermos, afinal, porque a Itália ficará para sempre como a terra do prazer e da paixão.

De Nápoles para o resto do mundo foi um pulo, pois os imigrantes a levaram para vários países e a popularizaram. Ela chegou aos EUA, assim como ao Brasil, por intermédio dos imigrantes italianos. Por muito tempo, só se encontravam pizzarias nos redutos e colônias italianas.


está delícia você encontra em qualquer lugar das cidades.


O Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho desde 1985.

segunda-feira, julho 04, 2011

DICAS GERAIS SOBRE ALIMENTOS AO CONSUMIDOR

1 Observar as condições de limpeza das instalações e equipamentos (paredes, piso, cantos) e dos equipamentos (geladeiras, freezers, máquina de moer, balanças, etc.), todo o estabelecimento deve estar limpo e organizado, apresentando equipamentos em bom estado de conservação e estar livre de moscas, baratas, ratos ou vestígios dos mesmos.

2 Os equipamentos de conservação de alimentos perecíveis (geladeiras, freezers) devem portar termômetro em perfeito funcionamento e visíveis para checagem das temperaturas (0ºC a 10ºC para produtos resfriados e - 18ºC para os alimentos congelados) e não devem estar superlotados.

3 Os alimentos devem ser expostos à venda acondicionados em recipientes adequados, no caso dos produtos à granel e, devidamente protegidos de umidade, calor e outros produtos (por exemplo: proximidade com produtos de limpeza) que possam comprometer a sua qualidade.

4 As embalagens devem apresentar informações sobre o produto: data de fabricação e validade; nome e endereço do produtor; registro do produto, quando não necessário; suas características e composição; instruções sobre conservação do alimento, etc.

5 Todo o alimento deve ser exposto e armazenado nas condições sugeridas pelo fabricante, descritas no rótulo.

6 Não devem ser adquiridos produtos com embalagens sujas, com vazamentos, enferrujadas, amassadas ou estufadas.

7 Os funcionários devem se apresentar adequadamente uniformizados, limpos e asseados. Cabelos presos, barba e unhas cortadas.

8 Só devem ser adquiridos alimentos que apresentem cor, odor, textura e consistência características de sua qualidade.

9 Sempre observar a data de validade do alimento.

10 Nunca comprar alimento sem ou com procedência duvidosa. Os produtos clandestinos podem causar grandes danos à saúde.

11 Os alimentos prontos, que são consumidos quentes, por exemplo: salgados, produtos de rotisserie, devem ser armazenados e expostos em temperaturas superiores a 65º C e bem protegidos do contato com sujidades.

12 As embalagens (caixas de papelão) dos produtos congelados devem estar firmes, secas e sem presenças de gelo por cima.

13 Os alimentos perecíveis, resfriados e congelados, devem ser comprados por último, rapidamente levados para casa e colocados em temperaturas adequadas a sua conservação.

14 Não se deve armazenar alimentos preparados em contato com alimentos crus.

15 Os alimentos devem ser armazenados em recipientes com tampas herméticas ou sacos plásticos transparentes, adequados ao seu acondicionamento.

16 Se um alimento preparado não for consumido de imediato, deve ser resfriado rapidamente e conservado em temperaturas adequadas.

17 Utilizar-se do direito de visitar as cozinhas de lanchonetes e restaurantes, garantido pela legislação.

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS

As doenças de origem alimentar podem ser classificadas em três grupos:
Toxinfecções Alimentares - são doenças transmitidas pela ingestão de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus, protozoários e seus respectivos produtos tóxicos.
Intoxicações Químicas - são doenças ocasionadas pela ingestão de alimentos contaminados por metais, agrotóxicos e substâncias raticidas e inseticidas usadas contra pragas.
Intoxicações Naturais - ocorrem por confusão na escolha de produtos semelhantes a espécies tóxicas de plantas e cogumelos, ou contaminação natural de peixes, moluscos e mexilhões com substâncias tóxicas.
De acordo com os estudos estatísticos da Organização Mundial da Saúde, das doenças de origem alimentar, mais de 60% dos casos decorrem de técnicas inadequadas de processamento e contaminação dos alimentos servidos em restaurantes e no comécio de alimentos.

segunda-feira, junho 27, 2011

sexta-feira, junho 17, 2011

BEBIDA PARA NOITES FRIAS E DIAS DE CALOR!

Ingredientes:

2 xícaras (chá) de leite quente
1 tablete pequeno de chocolate meio amargo, picado
1 xícara de café de mel
1 colher (sopa) bem cheia de café em pó
1 colher (chá) rasa de canela em pó
3 colheres (sopa) de creme de leite fresco

Preparo:

Ferva o leite, junte o pó de café e deixe a infusão por 5 minutos.
Coe, volte ao fogo, adicione o chocolate e o mel e mexa até derreter.
Retire do fogo, acrescente a canela,
o creme de leite, bata no liquidificador até ficar espumoso.
A bebida é gelada, mas também pode ser servida quente.

quinta-feira, junho 16, 2011

Bolos de aniversário

O que faz uma festa de aniversário ser tão especial? Será o bolo? Será o parabéns? Será os convidados?
Na verdade tudo é importante, mas uma coisa é certa, o bolo é sempre esperado ansiosamente, tanto pelo aniversariante quanto pelo convidado. Comemorar o aniversário não é uma tradição muito antiga.

Os egípcios comemoravam somente os aniversários de seus governantes quando aconteciam desfiles e suntuosas festividades.
Os romanos também comemoravam o aniversário dos deuses homenageando-os com corridas de bigas e desfiles imponentes.

Os simples mortais não podiam ser honrados, nem mesmo lembrados no dia se seus aniversários.
O bolo de aniversário é relativamente recente.

A tradição tem cerca de 200 anos.

Bolos preparados com massa de pão adocicada e cobertos com açúcar foram os primeiros bolos de que se tem notícia e são originários da Alemanha.Conta uma lenda que se o bolo de aniversário murchasse no forno, era um sinal de má sorte para o ano seguinte.

Moedas, anéis e braceletes eram assados dentro dos bolos e os convidados que recebessem as fatias com tais preciosidades teriam a garantia de riqueza e felicidade no futuro. Já os anéis significavam casamento.
Antigamente os povos rezavam sobre as chamas da fogueira.

Eles acreditavam que a fumaça levasse seus pedidos e pensamentos até Deus, o que deu origem a tradição da vela acesa.
Se você apagar a vela em um só sopro, seus desejos serão atendidos.
A tradição continua marcando a data em quase todas as culturas.
Para se comemorar o aniversário não é imprescindível um bolo muito elaborado, o que vale mesmo é o simbolismo.

quarta-feira, junho 15, 2011

zabaione com conhaque


100 ml de conhaque
1 (sopa) de cacau amargo em pó
5 (sopa) de açúcar
biscoitos de chocolate
150 ml de leite
4 gemas


Em uma panela, bater as gemas com o açúcar até obter um creme claro e espumoso.
Juntar o cacau e, aos poucos e mexer sempre com o batedor manual,
adicionar o leite misturado com o conhaque.
Cozinhar o zabaione em banho-maria, mexer com o batedor sem parar, até ficar levemente encorpado. Prestar atenção para não ferver.
Desligar o fogo e deixar amornar, mexer de vez em quando.
Servir com biscoitos de chocolate e, se preferir, polvilhar mais cacau.

sexta-feira, junho 10, 2011

PÊRAS AO CHOCOLATE(Receita típica da Sicília)

Ingredientes

6 pêras bem firmes
1 1/2 xícara (chá) de açúcar
3 colheres (sopa) de manteiga
3 xícaras (chá ) de chocolate derretido
1/2 copo de vinho Marsala seco
1 colher ( chá ) de casca de limão ralada
4 colheres (sopa) de vinho Marsala doce

Preparo

Descasque cuidadosamente as pêras, deixando os cabinhos;
Refogue-as na manteiga por 5 min. Junte o Marsala e polvilhe o açúcar e a casca de limão;
Cozinhe em fogo baixo, regando sempre com o vinho, até que as pêras fiquem macias mas inteiras;
Retire-as do fogo e coloque-as para escorrer numa peneira;
Derreta o chocolate em banho-maria e regue com ele as pêras, depois de frias;
Ao servir, aromatize com o vinho Marsala doce.

terça-feira, maio 31, 2011

MENTA:

A menta cresce bem em solos úmidos. Nativa da Europa meridional, foi propagada pelos Romanos. Faz parte da culinária norte-africana e oriental, indiana, chinesa e indochinesa. Na França, a menta era utilizada principalnente nas infusões, misturada no chá e na forma de xaropes. Os britânicos utilizam como acompanhamento tradicional da carne de ovelha e no chocolate.
A essência desta planta contem mentol, utilizado em pastilhas, balas, creme dental, licores, perfumes, etc. Na fitoterapia a menta é considerada como antiespasmódico e antinevrálgico.

NA CULINÁRIA:

É pouco utilizada na cozinha francesa clássica. Pode ser utilizada em molhos como pepino com iogurte e saladas, principalmente de tomate e vinagrete. As sopas geladas e ervilhas frescas ficam deliciosas temperadas com menta. É também muito utilizada no tabule e chás árabes.
Experimente utilizar menta para temperar cordeiro, salada de frutas, chá gelado, chocolate quente e até mesmo o café.

CURIOSIDADE:

A orígem do nome menta vem da mitologia grega, do nome da ninfa Mintha, transformada em erva pelo ciúme da rainha Persépone.

Receitas

Taças Rápidas de Chocolate com Menta

Ingredientes:

1 lata de creme de leite light;
5 colheres (sopa) de leite em pó desnatado;
1 colher (sopa) de adoçante;
1 1/2 colher (sopa) de amido de milho;
120g de chocolate diet picado;
1 colher (sopa) de licor de menta ou essência de menta:
1 1/2 xícara (chá) de água fervente.

Preparo:

Em uma panela, mistura o creme de leite com leite em pó já dissolvido na água quente,
adicione o amido, o adoçante e o chocolate. Leve ao fogo baixo, mexendo até engrossar.
Junte o licor, despeje em taças e leve à geladeira.

MOUSSE DE CAQUI COM MENTA

INGREDIENTES (4 pessoas)

2 caquis (aprx. 300gr.), sem casca e sem semente
suco de ½ laranja
suco de ½ limão
150 gr. de creme de leite fresco, batido em chantilly
2 colheres (sopa) de açúcar
10 gr. de gelatina
folhinhas de menta
gomos de caqui com a casca e sem semente

MOLHO:

2 caquis (aprx. 300gr.)
suco de ½ laranja
suco de ½ limão

PREPARO

Coloque a gelatina em água fria para amolecer, escorra.
Desmanche em 2 colheres (sopa) de água quente e deixe esfriar até adquirir a consistencia de clara de ovo.
Junte a polpa de caqui, o suco de limão e de laranja e o açúcar.
Acrescente a gelatina, misture bem e adicione o creme de leite batido.
Leve à geladeira.

NA HORA DE SERVIR

Bata no liqüidificador a polpa do caqui e os sucos de limão e laranja.
Se necessário, junte um pouco de açúcar. Coloque o molho no prato e arrume 3 nozes de mousse.
Enfeite com um pouco de molho de baunilha e decore com as folhinhas de menta e o gomo de caqui.

Mousse de limão e menta

½ xícara (chá) de água quente
1 envelope de gelatina em pó diet sabor limão
½ colher (sopa) de raspas de limão
1½ colher (sopa) de suco de limão
5 gotas de extrato de menta
4 claras
2 colheres (sopa) de adoçante culinário
½ xícara (chá) de leite em pó desnatado instantâneo
¼ xícara (chá) de suco de limão

PREPARO

Dissolva a gelatina na água quente, junte o extrato de menta, misture bem e adicione as raspas de limão.
Coloque numa vasilha com gelo, mexendo até endurecer.
Retire a vasilha do gelo e reserve.
Bata as claras em neve, até o ponto de suspiro mole.
Desligue a batedeira e adicione o adoçante culinário.
Bata um pouco para misturar. Junte 1½ colher (sopa) de suco de limão,
aumente a velocidade e bata por 2 minutos até ficar no ponto de suspiro firme.
Numa vasilha, misture bem o leite em pó com o ¼ xícara (chá) de suco de limão.
Misture com a gelatina e na seqüência com as claras em neve.
Coloque em taças individuais ou em recipiente único e leve para gelar.

Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta!
Carl Young

quinta-feira, maio 12, 2011

Minha especialidade

Minha especialidade!

MUITA GENTE PERGUNTA O QUE É SER ESPECILISTA EM ALIMENTOS LIOFILIZADOS

O que são alimentos liofilizados?

Alimentos liofilizados são alimentos desidratados, que, porém, mantêm seu valor nutritivo.

Trata-se de alimentos desidratados por um processo chamado sublimação. A água das células, congelada, passa diretamente do estado sólido para o gasoso. Indicado para produtos que tenham elementos sensíveis ao calor, como proteínas e vitaminas, a liofilização conserva as propriedades nutritivas, pois as membranas das células não se rompem com a perda do vapor de água. Na cozinha industrial, frutas e ovos, por exemplo, são lavados, descascados e fatiados. As carnes, pré-cozidas. A seguir, os alimentos são congelados e colocados em câmaras, cuja temperatura aumenta, enquanto a pressão do ar diminui. Isso faz com que os microcristais de gelo evaporem sem romper as estruturas moleculares, ao contrário do que acontece na desidratação simples. Praticada em pequena escala no Brasil há mais de dez anos, passa agora para a produção de alimentos disponíveis em supermercados.

fonte revista SUPERINTERESSANTES

segunda-feira, maio 09, 2011

Um pouco sobre as receitas dos Indianos e Indianas

Frango Indiano

2 colheres(sopa) de gengibre ralado
2 colheres(sopa) de manteiga
½ colheres(chá) de colorau
4 colheres(chá) de sal
½ xícarade suco de limão
1 e ½ quilos de frango em pedaços
1 iogurte natural
pimenta em pó
alho picado


Lavar e secar o frango. Misturar o suco de limão com sal e esfregar no frango. Bater no liquidificador, o alho, o gengibre, iogurte e a pimenta até formar um creme. Acrescentar sem bater o colorau. Cobrir o frango em pedaços com a mistura e deixar na geladeira por umas 8 horas. Colocar numa forma e cobrir com pedaços de manteiga por cima. Assar virando sempre os pedaços. O frango estará pronto quando espetar e não sair um líquido rosado.

Chutney de Hortelã

12 colheres (sopa) de suco de limão
6colheres (chá) de açúcar
3colheres (chá) de sal
6xícaras de folhas de hortelã
pimenta-do-reino a gosto
24 cebolinhas verdes


Picar muito bem a hortelã e a cebolinha verde. Colocar numa vasilha e acrescentar os ingredientes restantes. Misturar bem.

Bolo Indiano

1 colheres(sobremesa) de gengibre ralado
1 colheres(sopa) de fermento em pó
1 colheres(sopa) de canela em pó
2 xícaras(chá) de manteiga
2 xícaras(chá) de água
2 xícaras(chá) de leite

1 quilo de farinha de trigo, aproximadamente
200 gramas de uvas-passa sem sementes
250 gramas de frutas cristalizadas picadas
1 pitada de noz moscada ralada
300 gramas de nozes picadas
1 quilo de açúcar mascavo
1 pitada de sal
8 ovos


Misturar todo o açúcar no leite e levar ao fogo até levantar fervura. Coar numa peneira. Juntar a manteiga, os ovos inteiros e mexer. Juntar aos poucos farinha peneirada com o fermento e o sal, até obter uma consistência de massa de bolo comum. Adicionar a canela em pó e o gengibre e bater bem. Enfim, juntar as nozes, a noz moscada, as passas e as frutas cristalizadas. Mexer bem. Divida em 2 formas untadas (com manteiga e farinha de trigo) e levar ao forno por 45 a 50 minutos.

Arroz Indiano

1 colheres(café) de cominho em semente
1 colher(sobremesa) de manteiga
1 xícara(chá) de arroz
2 pedaços pequenos de canela em pau
5 sementes de cardamomo com casca
água suficiente para cozinhar o arroz
1 cebola pequena picada
sal a gosto
3 cravos


Refogar a cebola na manteiga até ficar transparente. Acrescentar os outros temperos e refogar por mais 2 minutos. Juntar o arroz e continue refogando por mais 2 minutos. Adicionar água, o sal e deixar cozinhar.
Dica: acompanhe com coxas e sobrecoxas de frango refogadas com pimenta.

sábado, maio 07, 2011

Dia das Mães

Mascarpone Caseiro

450 gramas de creme de leite fresco
1 colher de sopa de suco de limão (suco de 1/2 limão)

Aqueça o creme de leite em banho maria.
Meça a temperatura com um termômetro culinário, e quando chegar em 82º adicione o suco de limão
Fique mexendo mantendo a temperatura por mais alguns minutos, até que comece a engrossar.
Retire do fogo, tampe e deixe que esfrie um pouco.
Leve a geladeira de um dia para o outro.
Coloque em um escorredor ou envolva em toalhas limpas e leve a geladeira por 24h.
Coloque em um recipiente e estará pronto para usar.

Salmão com Mascarpone e Ervas

Para o salmão:
750 gramas filé de salmão fresco - dividido em quatro partes
½ colher de (chá) de pimenta vermelha em pó
1 colher de (sopa) de azeite de oliva
1 colher de (chá) de cominho moído
Vinagre balsâmico ou de vinho tinto
Folhas de alfaces variadas
½ xícara de suco de limão

Para o Mascarpone com ervas:

185 gramas de mascarpone
2 colheres de (sopa) de cebolinha verde picada
1 colher de (sopa) de cerefólio fresco picado
1 colher de (sopa) de endro fresco picado
Pimenta-do-reino moída na hora


Coloque o azeite, o suco de limão, o cominho e a pimenta vermelha num recipiente e misture bem.
Pincele as porções de salmão com esta mistura e reserve o que sobrar.
Aqueça uma grelha ou frigideira em fogo alto, deixe grelhar o salmão por 1 a 2 minutos de cada lado.
Com um garfo vá pincelando o salmão com o restante da mistura.

Para o Mascarpone com ervas:
Coloque o mascarpone, a cebolinha, o endro, o cerefólio e a pimenta do reino a gosto numa tigela e misture bem.

Assado de arroz com mascarpone

2 colheres(sopa) de molho japonês (Shoyu)
3 colheres(sopa) de óleo
½ xícarade nozes picadinhas
¼ xícarade salsão picado
2 xícarade arroz cozido
½ xicara de mascarpone
½ pimentão verde, picado
1 cebola picada
2 ovos batidos
Sal


Refogar a cebola com o salsão no óleo.
Juntar o molho japonês. Retirar do fogo e acrescentar os demais ingredientes e assar em forma untada por 45 minutos.
Salpicar queijo ralado por cima.

Arroz integral com lentilhas

1 xícara de (chá) de arroz integral
½ xícara de (chá) de lentilhas
4 colheres de (sopa) de cebolinhas cortadas
5 colheres de (sopa) de azeite
3 xícaras de (chá) de água quente
½ cebola média picada
1 dente de alho picado
2 cebolas em rodelas
Sal a gosto


Lavar o arroz e a lentilha. Reserve.
Em uma panela, coloque a cebola, o óleo e o alho.
Refogue e junte o arroz e a lentilha.
Adicione a água e o sal, deixando cozinhar até secar a água e o sal, deixando cozinhar até secar a água.
Em uma frigideira, coloque o azeite e a cebola. Frite.
Coloque o arroz cozido em um refratário, a cebola por cima e enfeite a volta com a cebolinha.
Sirva em seguida.

Salada Mussarela búfala com Azeitonas Pretas

300 gramas de azeitonas pretas chilenas
6 tomates maduros porém firmes
300 gramas de mussarela de búfala
Fohas de manjericão
pimenta do reino
azeite
sal

Obs , vai muito bem com pão Italiano

Corte as rodelas de tomates, rodelas de mussarela.
Arrume-as em um prato.
Tire as azeitonas do caroço e coloque-as no processador.
Coloque esse pesto em cima do tomate e da mussarela, regue com bastante azeite, sal e pimenta do reino.

Salada de figos frescos

Figos frescos
Sal, pimenta do reino e vinagre balsâmico à gosto
Peito de frango cozido e fatiado
Folhas verdes


Disponha sobre os pratos um mix de folhas verdes
(alface lisa, crespa, radicchio, etc.).
Sobre elas, fatias de peito de frango cozido e fatiado.
Decore com figos frescos cortados em 4 pedaços e tempere com sal, pimenta do reino e vinagre.


Beignets Soufflés au Parmesan (Bolinhos Suflês de Queijo)

1 pitada de páprica (ou pimenta vermelha)
3 a 4 ovos (dependendo do tamanho)
60 gramas de queijo parmesão ralado
125 gramas de farinha
60 gramas de manteiga
noz-moscada ralada
100 ml de leite
óleo para fritar
sal


Colocar em uma panela manteiga, sal, noz-moscada ralada, páprica e uma mistura de 100 ml de leite e 100 ml de água.
Deixar ferver. Colocar a farinha peneirada mexendo sempre com uma colher grande
A massa vai engrossar. Continuar a mexer até que a massa se desprenda da panela e tenha o aspecto de uma bola elástica.
Tirar do fogo. Colocar os ovos um por um, mexendo sempre.
Terminar juntando o queijo ralado.
Retirar com uma colher pequenas porções de massa - do tamanho de uma noz e fritar em óleo quente.
Servir quente sobre um guardanapo dobrado. Serve como entrada ou para o aperitivo.

Crême au Café

2 café(chá) de café solúvel
100 gramas de açúcar refinado
6 gemas de ovos
1 litro de leite

Para ½ litro de leite: 4 gemas de ovos


Deixar ferver o leite com o café solúvel.
Quebrar os ovos numa tigela. Separar as claras, reservá-las para uma outra preparação.
Juntar as gemas e o açúcar e misturar bem com uma colher de pau até a massa ficar branca e cremosa.
Derramar aos poucos o leite quente sobre as gemas, mexendo sempre.
Virar tudo de novo na panela e colocar sobre o fogo brando mexendo sempre.
O creme vai engrossando. Não deixar ferver senão ele talha.
Caso o creme talhar, bater energicamente com um batedor 3 a 4 minutos e a consistência voltará.
Servir frio com biscoitos.

Obs: Caso você queira sirva com chantilly e no creme na hora do preparo coloque um puco de vinho do porto, decore também com hortelã

terça-feira, maio 03, 2011

Os doces gregos são tentadores.
Uma receita típica, que não pode faltar nas festas, é a do Kurabie, um delicioso biscoito mantecal.

KURABIE

Ingredientes:

400 gramas de manteiga
½ copo de açúcar de confeiteiro
02 gemas
Cravo em pó a gosto
½ cálice de conhaque
Amêndoas picadas a gosto
Farinha de trigo (o quanto basta)
Baunilha em pó a gosto

Modo de fazer:

Levar à batedeira a manteiga e bater até ficar bem branquinha.
Acrescentar o açúcar de confeiteiro e bater mais. Colocar as gemas e voltar a bater a mistura.

Tirar da batedeira e acrescentar o cravo em pó, o conhaque e as amêndoas picadas.
Despejar aos poucos a farinha até que forme uma massa não muito dura.

Fazer bolinhas com a massa e apertar o meio com o polegar para dar forma ais biscoitinhos.

Levar ao forno para assar e tirar os biscoitinhos quando estiverem cozidos, porém antes de dourar.

Preparar uma mistura de açúcar de confeiteiro e baunilha em pó e peneirar por cima dos biscoitos.

quinta-feira, abril 21, 2011

Profecia de catástrofe alimentar

Fatos extraordinários estão acontecendo no mercado mundial de alimentos. O preço do trigo, da soja, do milho e de laticínios mais que duplicou nos últimos anos, enquanto a demanda superou a oferta pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. Por quê? A população mundial está crescendo, mas não em um ritmo acelerado. No entanto, milhões de pessoas pobres, especialmente na China, hoje podem comprar carne, e a produção de proteína animal exige muito mais insumos por quilo do que a de vegetais. O cidadão chinês médio come 30% mais carne hoje do que cinco anos atrás. Em segundo lugar, houve uma série de colheitas fracas ao redor do mundo. E terceiro, muitos países ocidentais estão subsidiando os agricultores para trocar o plantio de alimentos por colheitas de energia renovável.



Mais de 200 anos atrás, o demógrafo e economista político britânico Thomas Malthus afirmou que a população superaria a oferta de alimento e que se não houvesse limites rígidos à reprodução humana o mundo rumaria para um desastre. Até agora ele se mostrou totalmente enganado; a população mundial aumentou dez vezes e há menos fome do que em sua época. Mas a população global provavelmente crescerá de 6,5 bilhões para 9 bilhões até 2050, o que exigirá que os agricultores do mundo produzam mais alimento nos próximos 40 anos do que nos últimos 200. As previsões malthusianas estiveram erradas durante 200 anos, mas poderão se mostrar válidas nos próximos 50.



Depois da Segunda Guerra Mundial, os governos europeus readotaram políticas protecionistas para aumentar a produção interna de alimentos. Mais tarde, a Política Agrícola Comum introduziu barreiras protecionistas e grandes subsídios, encorajando os agricultores europeus a produzir muito mais que o necessário. Nos últimos 20 anos, uma série de medidas foram adotadas para reduzir as cotas de produtividade, e há uma "reserva" compulsória para tirar terra arável da produção. Mesmo assim, a produção tendeu a superar a demanda, deprimindo os preços e reforçando ainda mais os subsídios.



Esse problema foi exacerbado pelo impacto da inovação científica e tecnológica na produtividade agrícola nos últimos 60 anos. A produtividade - por hectare, por vaca leiteira, por porco - triplicou. Os avanços em herbicidas, pesticidas e antibióticos conseguiram controlar a maioria das doenças animais e vegetais e também os predadores. Novas técnicas notáveis por meio de hibridação melhoraram a produtividade de plantas e animais. Aplicações químicas encurtaram e enrijeceram o caule das plantas, permitindo que elas absorvam mais fertilizante e suportem climas inclementes.



A revolução tecnológica foi ainda mais dramática. Depois da guerra, o cavalo ainda era a principal fonte de energia agrícola na Europa. Hoje, são o trator e a colheitadeira mista.



Esses avanços transformaram a produtividade agrícola. Máquinas de alta velocidade resultam em colheitas mais curtas e rápidas, com menos alimento perdido para a intempérie. Uma área maior de terra é usada em agricultura. Ao mesmo tempo, há necessidade de menos pessoas para lidar com esses enormes aumentos de produção. Sessenta anos atrás, uma fazenda arável de 350 hectares podia empregar 40 pessoas. Hoje meu filho administra uma fazenda desse tamanho com apenas mais uma pessoa.



Em conseqüência disso tudo, apesar de a população mundial ter triplicado durante a minha vida, o mundo está mais bem-alimentado do que nunca. Quando ainda ocorre escassez, como na África, a fome surge por causa de fracassos logísticos e políticos. Há alimento disponível, mas ele está no lugar errado.



A população global continuará crescendo. As economias dos países mais pobres também vão prosperar, o que resultará em pessoas mais bem-alimentadas e comendo carne. A demanda por alimentos aumentará entre 50% e 100%, dependendo da escala da mudança de consumo vegetariano para carnívoro. A mudança climática vai distorcer os padrões do tempo com desvantagem para a maioria dos agricultores, mas aqueles no norte temperado e rico poderão se beneficiar. E, finalmente, muitos governos continuam comprometidos com um grande aumento da energia renovável a partir de vegetais.



Nos últimos 200 anos, foi possível suprir as crescentes demandas por alimentos colocando mais terra em produção. Mas hoje estima-se que só existam mais 5% de terra disponível para esse fim. A produção alimentar absorve 70% da chuva que cai sobre o solo. Devido à mudança climática, o suprimento de chuva se tornará mais volátil, com mais enchentes e secas, ambas as quais dificultam a vida dos agricultores.



Se os agricultores do mundo não conseguirem suprir a demanda de alimentos, haverá sérias conseqüências econômicas e políticas. A inflação alimentar poderá ameaçar o crescimento econômico e a escassez alimentar poderia criar instabilidade política no mundo em desenvolvimento. A liberalização do comércio global, que foi um fator chave para reduzir as tensões políticas internacionais, poderá ser revertida se os países decidirem proteger seus suprimentos internos de alimentos. Os países mais pobres poderão se tornar dependentes demais dos alimentos das zonas temperadas mais afluentes, nos EUA e na Europa, o que por sua vez exacerbaria os problemas de escassez de mão-de-obra nessas regiões, resultando em novas migrações polêmicas.



Para evitar essa catástrofe malthusiana, várias coisas precisam acontecer. Como antes, a inovação científica e tecnológica será chave, mas desta vez a tarefa não é cultivar mais terra, e sim melhorar substancialmente a produtividade da terra já cultivada. Mas, no Ocidente, os grupos ambientalistas resistem a essa inovação, notadamente, mas não exclusivamente, com relação às modificações genéticas.



A tese contra o uso irresponsável da ciência e da tecnologia não pode ser facilmente rejeitada, mas nos últimos anos os regulamentos foram reforçados e os cientistas reagiram à preocupação pública. Os ambientalistas devem reconhecer isto e preparar-se para fazer compromissos. A maneira mais rápida de realizar a terrível predição de Malthus seria que o mundo se tornasse totalmente orgânico.



Para que isso não ocorra, nós, como indivíduos, devemos parar de usar energia no ritmo em que o fazemos e de desperdiçar alimentos na medida em que o fazemos. Atualmente, desperdiçamos quase a metade do alimento que produzimos, jogando fora produtos perfeitamente bons em nossas cozinhas, restaurantes e lojas.



A agricultura atingiu um divisor de águas, e se as pessoas continuarem a se comportar de maneira egoísta ou irracional, as previsões malthusianas se realizarão. Prevê-se que depois de 2050 a população mundial deverá se estabilizar ou até declinar. Enquanto isso, devemos confiar na engenhosidade e no bom senso humanos para superarmos as dificuldades.


*Chris Haskins é fazendeiro e ex-presidente da Northern Food, uma indústria de alimentos britânica.

Autor: Chris Haskins

site Prospect

sexta-feira, abril 08, 2011

TORTA ROMEU E JULIETA

INGREDIENTES

100 g de biscoito de maisena ou maria
50 g de manteiga
1/2 colher (chá) de canela em pó
1/2 colher (chá) de cravo em pó

Recheio:

5 ovos
500 g de ricota ou queijo minas
1 colher (sopa) de suco de limão
200 g de goiabada

Preparo

Bata os biscoitos no liqüidificador, até ficar pó.
Despeje numa tigela, misture a manteiga, a canela e o cravo e faça um tipo de farofa.
Forre o fundo de uma forma untada e desmontável, aperte bem com uma colher e reserve.
Bata as claras, mas não deixe ficar em neve, junte a ricota ou minas esfarelado, o suco de limão, as gemas.
Bata bem e despeje sobre a camada de biscoito.
Asse em forno médio por 45 minutos.
Ainda quente, cubra com a goiabada derretida

terça-feira, março 29, 2011

534.000 resultados na Google
452.788 visitas ifood.tv
Confeiteiro entre os cincos mais visitados na Google
De janeiro de 2011 a Março de 2011 6 matérias entre jornais , TV revistas
Dois trabalhos pela Editora Online 2011
Dia Dos Namorados e receitas com feijão.

Investidores podem marcar a reunião!

terça-feira, março 22, 2011

A aromática Canela

A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".
A canela era a especiaria mais procurada na Europa e seu comércio era muito lucrativo. O monopólio do comércio da canela esteve nas mãos dos portugueses no século XVI, passou para os holandeses, com a Companhia das Índias Orientais, quando esses expulsaram em 1656 os portugueses do Ceilão, e depois, passou para as mãos dos ingleses, a partir de 1796, quando esses ocuparam essa ilha.

As canelas são algumas das espécies mais antigas conhecidas pela humanidade. A mais difundida é a Cinnamomum zeylanicum, originária do Ceilão, atual Sri Lanka. Outras, entretanto, como a Cássia (Cinnamomum cassia), chamada de falsa-canela e conhecida como canela-da-China, também têm importância econômica. Esta espécie é uma Laurácea arbórea muito cultivada nas províncias do sudoeste da China. As partes mais úteis das canelas são o córtex dessecado e o óleo. O óleo é obtido das folhas por destilação, por arraste a vapor. Seu principal constituinte é o aldeído cinâmico, cujo teor pode ser superior a 80%.

Considerada símbolo da sabedoria, a canela foi usada na Antigüidade pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho e com fins religiosos na Índia e na China. Entre as muitas histórias da canela, conta-se que o imperador Nero depois de matar com um pontapé sua esposa Popea, tomado de remorsos ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la. Nessa pira foi queimada uma quantidade de canela suficiente para o consumo, durante 1 ano, de toda a cidade de Roma! Mesmo sem a importância que teve no passado e não sendo mais motivo de lutas entre os povos, a canela continua indispensável, como tempero na culinária moderna.
A Cinnamomum zeylanicum cresce bem em solo brasileiro, onde já foi bem cultivada no passado, tendo sido introduzida pelos jesuítas.

A canela é mencionada até em passagens bíblicas. No Livro dos Provérbios da Sagrada Escritura, por muitos atribuído a Salomão, no versículo "As Seduções da Adúltera", é feita a seguinte referência à canela:

Adornei a minha cama com cobertas, com colchas bordadas de linho do Egipto.
Perfumei o meu leito com mirra, alóes e cinamomo ...
Vem ! Embriaguemo-nos de amor até ao amanhecer,
Porque o meu marido não está em casa;
Que o teu coração não se deixe arrastar pelos caminhos dessa mulher,
A sua casa é o caminho para a sepultura,
Que conduz à mansão da morte".

Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor, sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios, trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas

Fontes de pesquisa: Angelo C. Pinto - Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro e livro "
Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais".

Torta de Maça

Ingredientes

4 maçãs em fatias grossas
150g passas aferventadas e escorridas
1 e ½ xícara (chá) farinha de trigo
1 xícara (chá) açúcar
1 colher (chá) fermento em pó
½ xícara (chá) leite
100 g manteiga derretida
3 ovos batidos
canela em pó a gosto
manteiga para untar
açúcar para polvilhar o refratário

Modo de Preparo

Unte um refratário com manteiga e polvilhado com açúcar, distribua as maçãs fatiadas, polvilhe com canela e acrescente as passas.
Cubra com os ingredientes secos peneirados e misturados e a seguir despeje a manteiga e o leite por cima.
Faça furos na massa com um garfo, junte os ovos e polvilhe canela.
Leve para assar por 20 minutos em forno quente, pré-aquecido.
Sirva quente ou fria com chantilly.

Bolinho de maçã com canela

Ingredientes:

1/2 xícara mais 3 colheres de açúcar
1/2 xícara de trigo
1 colher (de chá) de fermento em pó
1 ovo batido
1/4 xícara de açúcar mascavo
1 1/2 colher (de chá) de canela
4 maçãs verdes
1 colher de limão
3 colheres de manteiga gelada em pedaços
1 1/2 colher de açúcar

Modo de preparar:
Numa tigela misturar metade do açúcar com o trigo e o fermento, adicionar o ovo e misturar até a massa ficar firme e lisa.
Cobrir e deixar repousar por 30 minutos.
Pré-aquecer o forno, untar a forma e colocar numa tigela o resto do açúcar com o açúcar mascavo e reservar.
Descascar as maçãs, dividi-las em gomos de 4 partes, retirar os caroços e cortar em fatias finas.
Adicionar o limão.
Arrumar 1/3 das maçãs num refratário e polvilhar com metade da canela e açúcar,
cobrir com uns pedacinhos de manteiga e fazer mais 2 camadas com o restante dos ingredientes.
Distribuir os pedaços grandes da massa sobre as maçãs.
Polvilhar com açúcar e levar ao forno quente sobre uma assadeira por 10 minutos.
Abaixar a temperatura e deixar mais 25 minutos ou até dourar e as maçãs ficarem macias.
Deixar esfriar por 30 minutos e servir com sorvete de creme.

Pão de Canela

Massa:

03 ovos
1/2 xícara de chá de óleo
03 xícaras de chá de açúcar bem cheias
aproximadamente 01 Kl de farinha de trigo
1/2 colher de chá de sal
01 colher de sopa de canela em pó
125 gramas de fermento biológico
1/2 litro de leite morno

Preparo

Dissolva 1 e 1/2 xícaras de açúcar com o fermento, depois de dissolvido acrescente o leite,
cubra com uma toalha para crescer aproximadamente 20 minutos.
Passados 20 minutos acrecente o restante dos ingredientes, começando pelos liquidos e depois os secos,
misturando tudo com as mãos.
Para cobrir o pão faça uma farofa com 03 xícaras de açúcar, 40 gramas de margarina e 02 colheres de sopa bem cheias de canela em pó, misture com as mãos até virar uma farofa, cubra o pão e deixe descansar até dobrar de tamanho,
leve ao forno na temperatura de 180 graus no tempo de 20 a 30 minutos.

A realidade de hoje foi o sonho de ontem.
O sonho de hoje será a realidade de amanhã.
E em todas as épocas zombou-se dos sonhadores
Zalkind Piatigirki

domingo, março 20, 2011

Hortelã

Hortelã

Origem

Erva utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida com os mitos. Usada pelos egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e americanos, durante o século IX foram introduzidas na Europa muitas variedades. Ela aparece em todas as listas de ervas que chegaram até nós. Na bíblia aparece como dízimo. Os árabes regavam as mesas de banquete com menta antes das festas e limpavam o chão com a erva para estimular o apetite dos convidados.

Lendas e Mitos

Uma das ninfas amadas por Plutão, Minthe foi transformada em erva para fugir da ira da ciumenta mulher do deus grego.
Erva da amizade e do amor, símbolo da hospitalidade, conta-se que Zeus e Hermes em suas andanças disfarçados pela Terra, foram acolhidos para comer na casa de um casal de pobres anciões que forraram a mesa com hortelãs para melhor recebê-los.
Os deuses então transformaram o casebre num palácio.
Outra lenda dá conta que Sherazade, a personagem que contou mil e uma noites de estórias ao sultão para não morrer,
desfiava seus contos ao sabor de chazinho de hortelã.
O símbolo da virtude, pelo asseamento e pelas qualidades medicinais.

CURIOSIDADES MÍSTICAS

Erva da amizade, do amor e da hospitalidade.
Perfumes com hortelã favorecem a compreensão, decisão, ordem, integridade e consciência ecológica.

MOUSSE DE MAÇÃ COM HORTELÂ

Ingredientes:

2 claras
5 colheres, de sopa, de iogurte natural
3 colheres, de sopa, de mel
6 galhos de hortelã
1 colher, de sopa, de açúcar mascavo
750 g de maçãs verdes

Preparo:

Descasque as maçãs e corte-as em fatias.
Coloque em uma panela, junto com 2 colheres, de sopa, de água.
Junte os galhos de hortelã, cubra a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por 15 minutos.
Retire os galhos de hortelã e passe as maçãs, já cozidas, no liqüidificador.
Deixe esfriar.
Bata as claras em neve, com o açúcar mascavo.
Misture o mel e o iogurte ao creme de maçãs, misturando bem e,
logo em seguida, mistura as claras em neve, delicadamente.
Sirva em taças individuais.

CHEESECAKE DE HORTELÃ

Ingredientes:

Massa:

150 gr de biscoito maisena
6 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de água

Recheio:

2 xícaras (chá) de cream cheese
1 xícara (chá) de leite
1 pacote de gelatina sem sabor e incolor
2 colheres (sopa) de suco de limão
1 xícara (chá) de hortelã picada
4 colheres (sopa) de açúcar
folhas de hortelã e calda de morango para decorar

Preparo:

Massa:

Passe os biscoitos no processador ou no liquidificador até obter uma farofa.
Transfira os biscoitos para uma tigela, coloque 5 colheres (sopa) de manteiga e 3 colheres (sopa) de água.
Misture até obter uma massa homogênea.
Forre com a massa o fundo e as laterais de uma fôrma de aro removível ou desmontável de mais ou menos 23 cm de diâmetro,
untada com a manteiga restante.
Leve para gelar por 30 minutos, ou até a massa ficar firme. Recheio:
Coloque no liquidificador o cream cheese, o leite, a gelatina dissolvida de acordo com as instruções da embalagem,
o suco de limão, a hortelã e o açúcar, bata por 2 minutos ou até obter um creme.
Retire e despeje sobre a massa resfriada, nivelando-a. Volte à geladeira e deixe por mais 4 horas, ou até ficar firme.
Desenforme e decore a gosto.
Se preferir, sirva com calda de morango.

Pão de hortelã

Ingredientes:

1 ½ xícara de água morna;
½ xícara de hortelã picada;
2 colheres de açúcar;
2 tabletes (30g) de fermento biológico;
4 ½ xícaras (bem cheias) de farinha de trigo;
2 claras;
2 colheres (chá) de sal;
5 colheres de margarina.

Modo de fazer:

Bata no liquidificador a água e a hortelã, até dissolver.
Junte o açúcar, o fermento e uma colher de farinha de trigo.
Bata novamente para misturar os ingredientes.
Deixe fermentar descansando por 15 minutos.
Adicione as claras, o sal, a margarina e misture bem.
Adicione a farinha com colher de pau, até incorporar.
Divida a massa em duas fôrmas próprias para bolo inglês untadas com margarina.
Cubra e deixe crescer por 40 minutos.
Leve ao forno médio e asse por 45 minutos.

Cada pensamento que temos cria nosso futuro
Louise Hay

quinta-feira, março 10, 2011

A Magia do Mel

O mel é um açúcar natural, de fácil digestão, e uma fonte de energia.
Não contém gordura nem colesterol.
É um ótimo bactericida, e composto em média, por 80% de hidratos de carbono, 15% de água, e 5% de substâncias diversas.
O mel é um produto biológico, que se apresenta como uma substância açucarada obtida a partir do néctar das flores, e elaborada pelas abelhas, através de combinações com matérias específicas, armazenando-o em seguida, em favos da colméia.
A composição do mel varia, dependendo da flora que lhe deu origem, das condições climáticas,
da natureza do solo e do estado fisiológico das colônias, entre outros fatores.

Acredita-se que a apicultura, em especial das abelhas melíferas, (as que produzem mel), seja uma atividade que se originou no Oriente Próximo, já na pré-história, baseando-se em antigos registros do Egito, Mesopotâmia e Grécia, onde são descritos fatos sobre a criação de abelhas.

Na Bíblia encontramos inúmeras referências ao mel.
Os Egípcios usavam o mel como bactericida e também para embalsamar as suas múmias.

O mel cai do céu, principalmente durante o nascimento das estrelas e quando o arco-íris descansa sobre a terra", poeticamente proclamava Aristóteles, no século IV a.C. A história do mel é longa e fascinante, como ele mesmo. A maioria das grandes civilizações primitivas considerava o mel e a abelha sagrados, milagrosos até.
O Bebê Zeus, Deus da mitologia grega, foi alimentado com leite e mel. Na cultura greco-romana, a fertilidade, a abundância e o amor eram aspectos de veneração aos quais o mel estava particularmente envolvido. Ainda hoje, no mundo inteiro é normal o uso da expressão Lua de Mel.

No Egito antigo, pensava-se ser o mel lágrimas vertidas pelo Deus Rá, em forma de orvalho, recolhidas pelas abelhas nas plantas.
Por dezenas de milhares de anos, o mel - o adoçante universal - foi praticamente a única fonte de açúcar da humanidade. Mesmo hoje, depois de muita pesquisa científica, ele permanece misterioso, pois ainda não se sabe tudo sobre os seus constituintes.
O néctar, substância adocicada, ofertada às abelhas pelas flores, é a base do mel. A abelha o recolhe depois de um bailado surpreendente e o leva para a colméia. Um beijo enzimático nesse néctar, dado por uma operária, aliado à evaporação da água, opera a mágica transformação.

O mel é sempre objeto de avaliação subjetiva, como toda obra de arte. Cor, aroma e sabor recebem influência das flores, as grandes provedoras de néctar.
Seu temperamento pode ser observado e degustado no conjunto de floradas que artisticamente preparamos para você.
É uma singela amostra da magna variedade de floradas existentes na rica e exótica flora brasileira.

Bolo de Mel

4 ovos
1 copo de mel
2 copos de açúcar
3/4 de copo de óleo
1 copo de chá forte e frio
3 copos de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de café de canela em pó
1 colher de café de bicarbonato
1 colher de café solúvel
1 xícara de chá de nozes picadas
2 maçãs ácidas raladas
1casca ralada de limão
1 colher de sopa de chocolate em pó

Ligar o forno em temperatura baixa (150 graus).
Bater as gemas, misturar com açúcar até formar um creme.
Adicionar o chá com o chocolate, o café solúvel, canela e reservar.
Acrescentar ao creme das gemas, sempre batendo, o mel e o óleo.
Misturar a farinha com o fermento e o bicarbonato, adicionando aos poucos no creme das gemas, intercalando com o chá.
Colocar as maçãs e as nozes, sendo por último as claras em neve, misturando delicadamente.
Untar e forrar uma assadeira com papel manteiga, também untado e polvilhado.
Assar em forno médio por uma hora ou, até que enfiando um palito, ele saia seco.
Quando retirar o bolo do forno, respingar um pouco de água fria sobre ele.
Quando frio, polvilhar com açúcar e cortar em losangos

BALAS DE MEL

Ingredientes:

3 medidas de Mel
3 medidas de açúcar
2 colheres de água

Como Preparar:

Misture tudo e coloque para ferver cerca de 20 minutos até ficar bem sólida.
Esfrie, em um prato untado com manteiga.
Puxe e corte em pequenos pedaços, passando no açúcar.
Guarde em vidro, bem vedado.

BISCOITO DE MEL

2 xícaras de maisena peneirada
2 xícaras de fubá
1 xícara de coco ralado
1 xícara de manteiga ou margarina
1 xícara de mel

Modo de Fazer

Misturar os ingredientes secos, colocar a manteiga e o mel.
Amassar com as mãos até ficar uma massa amarelinha e macia.
Modelar os biscoitinhos (bolinhas do tamanho de um brigadeiro, trançinhas, anel, etc..).
Colocá-los numa assadeira untada e deixar bastante espaço entre eles.
Assar por 10 minutos em forno moderado.

Pão de mel e frutas

Ingredientes:

1 ½ xícaras de mel;
½ xícara de margarina;
½ kg de farinha de trigo;
2 ovos; essência de baunilha a gosto;
4 colheres (chá) de fermento em pó;
1 colher (chá) de frutas cristalizadas;
1 colher (sopa) de passas sem sementes.

Modo de fazer:

Misture o mel com a margarina e os ovos.
Bata bem com uma colher.
Junte o restante dos ingredientes e bata até obter uma massa homogênea e pastosa.
Despeje a massa em forma de bolo inglês, untada e enfarinhada.
Leve para assar em forno médio, por aproximadamente 60 minutos.
Salpique um pouco de água por cima do pão, para não ficar com a casca dura.

Bolacha de Nozes e Mel

125g de farinha de centeio
125g de mel
125g de nozes picadas
80g de manteiga casca de laranja em cubinhos
Avelãs (opcional)

Bata a manteiga e o mel
acrescentando-lhes os demais ingredientes.
Coloque pequenas porções desta massa na assadeira e pressione uma avelã no meio.
Asse em forno brando por 15 minutos.

Você quer ser feliz por um instante?
Vingue-se!
Você quer ser feliz para sempre?
Perdoe!" - Tertuliano

terça-feira, março 08, 2011

Baunilha

A Vanilla planifolia é a principal fonte natural de baunilha. A Vanilla pompona é considerada uma fonte de qualidade inferior. Segundo Hoehne, a Vanilla trigonocarpa é também uma das melhores produtoras de baunilha.

A essência da baunilha é extraída dos frutos de algumas espécies de Vanilla (não de todas), fazendo dela a única orquídea que tem interesse comercial fora do contexto ornamental.

Elas estão dispersas nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo (Indonésia, América do Sul, América Central, México e África) e esta distribuição sustenta a teoria de que seja um gênero muito antigo. Esta crença é também reforçada pelo fato de que estas orquídeas carregam um número importante de traços característicos antigos fazendo com que os estudiosos concluam que este gênero deve ter se diferenciado quando o primitivo continente dividiu-se há 120 milhões de anos. Esta dedução, baseada na teoria das placas tectônicas faz com que a origem da família orchidaceae seja situada nos primórdios do período Cretáceo (120 - 130 milhões), tendo surgido ao mesmo tempo que as outras plantas floríferas (Robert Dressler, 1981). Por estas razões, pode-se dizer que a Vanilla é uma orquídea bastante primitiva e que sua origem data provavelmente de 120 milhões de anos.

A história desta orquídea começou a ser registrada na Europa a partir da descoberta da América, mas fazia parte do dia a dia da civilização pré-colombiana. Ela é, na verdade, uma das plantas usadas desde os tempos imemoriais pelas civilizações Maia e Azteca, mas era especialmente utilizada pelos aztecas mexicanos para dar sabor e aroma a bebidas feitas a partir do cacau, uma outra de suas descobertas.

Durante a conquista do México, quando Cortez visitou a corte de Montezuma, em 1520 ou 1540, ele tomou conhecimento de que o imperador azteca só tomava uma bebida chama 'chocolatl' que lhe era servida em taças douradas com colheres de ouro ou de tartaruga. Dizia-se também que ele tomava esta bebida antes de visitar suas esposas. O sabor do 'chololatl' era acentuado pela baunilha que os astecas chamavam de tlilxochitl, que, literalmente, quer dizer flor negra, mais apropriadamente aplicável ao fruto (vagem madura).

A essência usada era obtida através da fermentação dos frutos da orquídea posteriormente chamada Vanilla.

Ao terem seu primeiro contato com a Vanilla, na costa sudeste do México, os espanhóis as chamaram de "Vainilla" (vagens pequenas) porque seus frutos alongados, contendo as sementes, lembravam-lhes as "vainas" (vagens) de certas plantas leguminosas. "Vaina" é também um diminutivo para a palavra latina vagina, significando "bainha".
Até hoje não se sabe se o botânico sueco, Olof Schwartz, pensava no formato da vagem (bainha) ou em suas propriedades ditas afrodisíacas quando ele deu o nome à orquídea de Vanilla.

No famoso Codex Badianus, publicado em 1522, que contem desenhos e textos preparados por um índio mexicano sobre o uso das plantas mexicanas, há um desenho da planta da Vanilla com o seu nome correspondente na linguagem Náhuatl (tlilxochitl). Há também uma descrição do processo (em Latim) para obtenção da essência destas e de outras flores. Esta era a primeira representação pictórica de uma orquídea do considerado Novo Mundo.
Sua introdução na Europa, para onde foi levada por volta de 1500, foi praticamente instantânea, mas seu cultivo não prosperou. A maior parte das plantas não floresceu ou floresceu mediocremente sob as condições climáticas européias. Além da dificuldade do cultivo (ainda hoje são consideradas plantas de difícil cultivo), o inseto que faz a sua polinização não existe na Europa.

O primeiro cultivo bem sucedido só se deu em 1807 e nas décadas seguintes. Em 1819, foi levada para Caiena, na Ilha de La Réunion, uma possessão francesa, por um capitão de um navio sob forma de plântulas. Estas plântulas foram cultivadas no jardim do rei em Saint-Denis de La Réunion e logo prosperaram permitindo a distribuição a todos os plantadores da ilha. Infelizmente, não ocorreu nenhuma frutificação pois seu polinizador específico não existe naquela ilha (uma abelha do gênero Eulaema, segundo Robert Dressler).
Durante duas décadas as plantas continuaram a prosperar mas sem que se conseguisse uma cápsula sequer. Em 1837, em Liège, um botânico belga chamado Morren foi o primeiro a conseguir polinizar artificialmente a flor da Vanilla e, no ano seguinte, foi a vez do botânico francês Neumann repetir a experiência também com sucesso. Tentou-se executar o mesmo processo na ilha de La Réunion mas não se obteve nenhum sucesso.

Em 1841, um jovem escravo de 12 anos, chamado Edmond Albius descobriu, por ele mesmo, a técnica da polinização manual. Assim, em 1848, Réunion exportou para a França cerca de 50 vagens (ou cápsulas). Devido ao grande sucesso deste cultivo, a cultura da Vanilla foi introduzida nas ilhas vizinhas (Madagascar, Comores, Santa Maria) e em 1898, cerca de 200 toneladas de vagens foram produzidas pelas colônias francesas.
A descoberta da polinização artificial e a venda de mudas permitiram o desenvolvimento do cultivo comercial da Vanilla nas regiões tropicais e, além da França, a Inglaterra e a Bélgica cultivaram esta orquídea em muitas de suas possessões coloniais.

Sua reputação afrodisíaca acompanhou-a nos diversos países onde ela foi introduzida e no início do século XVIII, na Europa, era costume aconselhar os jovens maridos a tomarem bebidas feitas com a Vanilla.
Na corte do Rei Luiz XV adotou-se o costume de ressaltar o sabor do chocolate acrescentando a baunilha e o âmbar. Diz-se que Madame Pompadour, amante de Napoleão, apreciava intensamente este costume.
Até o fim do século XVI, a Vanilla fazia parte integrante da farmacopéia européia onde era utilizada para tratar febres, histeria, melancolia e outros males por suas (pretensas) qualidades diuréticas, afrodisíacas, antipiréticas, calmante e purificante.

A medicina primitiva das ilhas de La Réunion e Madagascar ainda hoje faz uso dela. Embora seja atualmente muito usada como um agente para dar sabor às bebidas, doces e sorvetes, ninguém mais acredita seriamente em sua reputação como afrodisíaca.

No final do século XIX, o princípio ativo da baunilha foi identificado e produzido artificialmente e a extração natural do princípio ativo foi substituída em muitos casos pela produção artificial. No entanto, sendo o produto natural o resultado de uma combinação complexa de muitas substâncias, tem uma qualidade nitidamente superior e, por esta razão, estas plantas continuam a ser cultivadas em alguns países tropicais. A maior parte da produção comercializada vem do México e das Ilhas de Madagascar e Comore e na falta de seus polinizadores naturais (insetos existentes em seu habitat de origem), a Vanilla precisa ser polinizada manualmente.


Existem dois tipos de Vanilla, as de caules espessos e folhas carnosas, que são boas produtoras de baunilha e as que tem os caules mais finos, com folhas mais largas, as favas não são carnosas e não são boas produtoras de baunilha. O fruto é uma cápsula alongada (chamada de vagem) e constitui seu verdadeiro valor econômico pois é justamente dele que se extrai baunilha. Estas vagens precisam de uma longa preparação para desenvolver seu sabor e perfume característicos.

Para se obter a vanilina, o princípio ativo da baunilha, suas vagens precisam passar por um processo bastante longo, primeiro devem ficar amadurecendo durante muitos meses antes de serem colhidas. O processo propriamente dito para ressaltar o seu perfume envolve muitas manipulações: calor inicial, secagem ao sol, ser curada na sombra, seleção e empacotamento.

A título de curiosidade, uma antiga maneira de se obter a vanilina: As vagens são curadas mergulhando-as em água quase fervendo por 25 segundos. Depois são colocadas entre tecidos para absorção da umidade e colocadas ao sol para secar. Elas são então enroladas em outro tecido e colocadas em uma caixa fechada, retiradas todos os dias e espalhadas ao sol por uma ou duas horas. Este processo prossegue por 2 ou 3 semanas até que se tornem escuras e macias.

Ainda hoje seu cultivo é considerado difícil. São plantas que precisam de luminosidade intensa, umidade constante e freqüentes doses de fertilizantes. A rega deve ser regularmente mantida durante o ano todo, não havendo período de repouso muito marcado. Em razão de seu hábito de trepadeira, precisa de muito espaço para se expandir e precisa de um suporte para se agarrar. Pode-se usar uma treliça ou uma grade para facilitar o acesso à flor já que a polinização será manual. A maior parte das espécies vegeta bem quando suas raízes basais são colocadas num substrato com um eficiente sistema de drenagem mas, em razão da grande quantidade de raízes aéreas, o recipiente onde ela será instalada deverá ser pequeno. Ao seu substrato (do tipo terrestre) pode-se acrescentar terra arenosa e detritos vegetais.

Uma grande dificuldade no seu cultivo destinado à obtenção da vanilina é justamente a necessidade de se fazer a polinização manual principalmente por causa da curta duração de suas flores fazendo com que esta polinização tenha que ser feita dentro de um período muito curto, até mesmo de horas.
Bibliografia

- The Illustrated Encyclopedia of Orchids, editada por Alec Pridgeon.
- Native Colombian Orchids (Colombian Orchid Society), de Pedro Ortiz V.
- Orchidaceae Brasiliensis, de Guido Pabst and Dungs
- Orchids Care and Cultivation, de Gérald Leroy-Terquem & Jean Parisot.
- Simon & Schuster's Guide to Orchids, editada por Stanley Schuler.
- Orchids of Asia, de Teoh Eng Soon.
- Orchidées, de David Menzies.
- The Magna Book of Orchids, de David Squire.
- Orquídeas, de Jack Kramer.
- Cultura das Orquídeas no Brasil, João Siegfried Decker.
- Iconographia das Orquidáceas Brasileiras, Hoehne.



RECEITAS

Beijos de baunilha


Ingredientes

1 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de açúcar
6 colheres de sopa de leite evaporado
1/4 de xícara de Karo
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
1 colher de chá de essência de baunilha
1 xícara de nozes picadas


Modo de fazer

Numa panela, coloque o açúcar mascavo e o comum, o leite evaporado sem diluir e o Karo;

leve ao fogo, o mais baixo possível, até levantar fervura, mexendo sempre.
Ponha o caramelo na panela e continue cozinhando, mexendo constantemente,
até que marque 116º.
Retire a mistura do fogo.
Adicione à mistura a manteiga, a baunilha e as nozes, batendo com uma colher.
Faça montinhos sobre papel-manteiga, usando 1 colher de chá cheia.
Deixe esfriar sobre uma grade.

domingo, março 06, 2011

Curiosidades!

A FONDUE - Antes de tudo, fique claro: a Fondue e não o Fondue. Como inúmeros prêmios da gastronomia, nasceu da necessidade.
Cerca de 7 séculos atrás, alguns povos dos Alpes da Suíça produziram mais queijo do que conseguiam vender e consumir. Veio o inverno e o produto se enrijeceu ao ponto do lixo. Na temporada seguinte, de novo diante de um estoque superlativo, a comunidade se reuniu e alguém, brilhantemente, expôs a sua idéia excepcional. O exagero seria derretido. E para sua melhor conservação, à massa se acrescentaria algum álcool , vinho e/ou aguardente, o Kirsh, destilado local de cerejas. A mistura se reendureceria com o frio e não mais se estragaria. Depois, bastaria rederretê-la. A operação inaugural aconteceu em um gigantesco caldeirão.A fim de experimentar o sabor, um cidadão mergulhou no queijo derretido, um espeto com um pedaço de pão nas pontas, e assim surgiu o prato nacional da Helvécia.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti


O BACALHAU - para os povos de língua portuguesa; Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses; Codfish para os ingleses.O nome bacalhau, de acordo com o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, tem origem no latim baccalaureu. Mundialmente apreciado, a história do bacalhau é milenar. Existem registros de existirem fábricas para processamento do Bacalhau na Islândia e na Noruega no Século IX. Os Vikings são considerados os pioneiros na descoberta do cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares que navegavam. Como não tinham sal, apenas secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse quase a quinta parte de seu peso e endurecesse como uma tábua de madeira, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.Mas deve-se aos bascos, povo que habitava as duas vertentes dos Pirineus Ocidentais, do lado da Espanha e da França, o comércio do bacalhau. Os bascos conheciam o sal e existem registros de que já no ano 1000, realizavam o comércio do bacalhau curado, salgado e seco. Foi na costa da Espanha, portanto, que o bacalhau começou a ser salgado e depois seco nas rochas, ao ar livre, para que o peixe fosse melhor conservado.
Fonte: Internet
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MOLHO BÉCHAMEL - Diz a lenda que tal alquimia foi idealizada pelo marquês Louis de Béchameil (1630-1703), um financista francês , especialista em agricultura e assessor do rei Louis XIV. Na verdade , na Itália, o molho já existia desde o século 14, uma especialidade da região de Cesena, nas imediações do mar Adriático sob o nome de Balsamella.
O marquês, efetivamente, apenas utilizou a coisa antiga numa receita de frango. Provavelmente motivado pela coincidência incrível das nomenclaturas, assumiu o molho
como seu.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti


CHANTILLY - O universo deve o creme a um doido fantástico, Fritz Carl Vatel (1635-1671). Um doido que morreu cedo, aos 36 anos de idade. Aliás, um doido que se suicidou a fim de não se desonrar. Um empregado de salão, rigorosamente suíço, Vatel provocou a atenção dos senhores da casa palacial de Chantilly e, jovem ainda, pelo seu charme e pela sua competência, ficou famoso nas cortes da França.
Impossível desvendar se a preciosidade aconteceu propositadamente- ou acidentalmente. Verdade que o leite da região de Chantilly, onde Vatel se alojou aos 27 anos de vida , era mais gorduroso e , por isso mesmo, mais apropriado à bateção que o transformaria numa pasta vaporosa e densa. Melhor: depois das suas experiencias iniciais, ao resultado da sua combinação, Vatel adicionou açúcar. Maravilha . Imbatível maravilha, o creme Chantilly.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti


ESCALOPE - Substantivo proveniente do gaulês arcaico eschalope, denominação de um molousco, primo do inglês scallop e aparentado com as vieiras do Brasil. Ao se fritarem as lascas de carne muito finas, elas se enrodilhavam e assumiam um formato equivalente ao do molusco.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti.


A FRANÇA DE LUÍS XIV - Com Luís XIII que se começou a buscar uma ordem de apresentação dos pratos, mas só com Luís XIV, que se deixou de colocar todos os pratos ao mesmo tempo na mesa, seguindo uma ordem: primeiro as sopas, depois as entradas, os assados, as saladas e, por fim as sobremesas, isso porque Luís XIV era uma pessoa que comia muito e apreciava muito esse momento.
Os doces, que só eram servidos em festas, passaram a vir todos os dias à mesa de Luís XIV, que apreciava muito os mesmos e, mais tarde, já faziam parte das mesas da Europa depois das refeições., sendo produzidos em grande variedade pela pastelaria francesa.
Apesar de gostas muito de comer, ele comia com as mãos. Nessa época, só os nobres tinham instrumentos especiais para cortar a comida. Os talheres eram considerados objetos de uso pessoal, e cada um tinha seu próprio estojo, levando no bolso para o caso de o anfitrião não ter talheres para os convidados. Esses estojos eram muito apreciados e significavam distinção.Os cozinheiros nessa época da gastronomia francesa, tinham o hábito de dar os nomes dos patrões ou de personalidades aos seus pratos, em retribuição ao interesse que demonstravam pela gastronomia.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie.

GARFO - O garfo é descoberto oficialmente pelo restaurante La Tour D´Argent. Introduzido na Europa a partir do século XV, na Itália. Antigamente as pessoas comiam com as mãos, com o tempo surge uma espécie de garfo, com dois dentes , o qual as pessoas espetavam sua comida e facilitava assim a degustação.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie.

STROGONOFF - Prato de origem russa. Seu nome original é Strogonov. No século XVI, na Rússia, os soldados levavam sua ração de carne, cortada em nacos, em grandes barris, debaixo de uma mistura de sal grosso e aguardente para preservar. Coube a um cozinheiro do czar Pedro, o Grande, que era protegido do general Strogonov, melhorar e refinar a mistura. Com a Revolução de 1917 e a emigração dos russos brancos, a receita chegou a França, onde foi refinada, chegando a forma atual.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie

RESTAURANTE - Até metade do século XVIII, a palavra restaurant, em francês, significava apenas e especificamente "fortificante". O termo era aplicado a caldos e gemadas destinados a fortificar, a reparar as forças após uma doença ou um grande esforço.. Em 1765, o Sr. Boulanger , dono de uma espécie de botequim, afixou na frente de seu estabelecimento uma placa com os seguintes dizeres " Boulanger vende restaurantes divinos" .Por seu tipo de estabelecimento, ele só podia vender caldos. Em 1786, se implanta o hábito da "mesa de hóspedes" , o que significava que os clientes poderiam passar a sentar-se à mesa do dono do estabelecimento para comer lá mesmo o prato comprado, em vez de leva-lo para casa. Entretanto, com a Revolução Francesa, tanto privilégios como corporações foram abolidos. Com isso, os donos desses estabelecimentos puderam passar a preparar e servir, eles próprios, todo tipo de comida. Desde então , o estilo de estabelecimento firmou-se na França e se espalhou por outros países.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie>

LEONARDO DA VINCI - No século XIV e XV, ele possuía um restaurante, no qual foi inventado o Cardápio, pois nele existiam vários pratos, e para que seus clientes pudessem saber e provar seus diversos pratos, ele criou o cardápio no qual indicava e explicava cada prato feito em seu restaurante.
Leonardo Da Vinci, também inventou o guardanapo, pois ele quando comia macarrão, se sujava inteiro, e assim acabou inventando um método fácil para proteger-se quando comia.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie

ORIGEM DO SUSHI - está na antiga China onde, mais do que um prato, foi um método de preservação de peixes. Cozido o arroz, colocava-se no seu interior pedaços de peixe e sal. O peixe assim "embrulhado" fermentava por meses, e só ele servia de alimento.
Tal método chegou ao Japão há 2 mil anos, e lá, o período de fermentação foi alterado e adicionou-se vinagre de arroz ao sushi. Com o passar do tempo, o arroz passou a ser consumido também.
Fonte: Internet

ORIGEM DA PIZZA - Do Egito à Grécia Clássica, até Roma e Pompéia, estiveram presentes alimentos que nos fazem recordar o preparo e o cozimento de nossa atual pizza. No antigo Egito, era costume celebrar o aniversário do Faraó, comendo uma massa achatada e condimentada com ervas aromáticas. Também, têm-se registro de relatos de algumas receitas Babilonesas e, no século VII a.C, um poeta soldado, em seus versos, nos informa que possuía uma massa achatada junto à sua lança - base principal da alimentação de um soldado naqueles tempos. Muitos consideram a pizza atual como uma invenção da culinária italiana, que começou na sulina cidade de Nápoles. De fato, a pizza é vista com atenção especial pelos napolitanos como o seu tesouro culinário, uma reflexão da História popular: os Lombardos, chegados no sul da Itália depois da queda do Império Romano, trouxeram suas búfalas que, encontrando ambiente ideal na região do Lázio, abasteceram-se de leite para a criação da "mozzarella" e posteriormente, coma descoberta do Novo Mundo, chegaria à Europa o elemento fundamental para a pizza, sem o qual esta jamais poderia existir: o TOMATE. Depois de algumas desconfianças iniciais, o tomate acaba por ingressar triunfalmente na culinária napolitana e a pizza se beneficiará disto, aproximando-se ainda mais do formato com a qual é conhecida na atualidade. Por volta de 1700 e 1800, a pizza se consolida como um dos pratos da culinária napolitana mais tradicionais e preferidos pelo público. A então Rainha da Itália e Savóia, Margherita (originária da Áustria), esposa de Umberto I, elevou a pizza de suas origens humildes, quando um pizzaiolo, fez três pizzas diferentes para a Rainha. Ela gostou de uma coberta com tomates, mussarela e manjericão. Foi quando a "Pizza Margherita" ganhou o seu nome.
Fonte: Internet

A HISTÓRIA DO MACARRÃO - A palavra "macarrão" vem do grego makària (caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais, cerca de 25 séculos atrás). A palavra pasta (massa dos italianos) vem do grego pastillos (pastillos é citado nos textos do poeta Horácio, especialista em versos culinários). Textos antigos relatam que os assírios e babilônios, por volta de 2.500 a.C., já conheciam uma pasta cozida à base de cereais e água, que pode ser considerado o avô do nosso atual macarrão.A primeira referência e mais próxima ao Ocidente do macarrão cozido está no Talmud de Jerusalém, o livro que traz as leis judaicas, do século V a.C. O itriyah dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas.Na Roma antiga, século VII a.C., comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes. Com legumes e carne eram chamadas de puls púnica. Com queijo fresco e mel, puls Julia. Finalmente, os latinos contemporâneos de Cristo já se deliciavam com um prato batizado de macco (caldo de favas e massas de trigo e água). Entretanto, na Itália, já em 1279, 16 anos antes do retorno de Marco Pólo foi registrada uma cesta de massas no inventário de bens de um soldado genovês. A palavra maccaronis, usada no inventário, seria derivada de maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa achatar ou esmagar com força, que vem do grego makar, que quer dizer sagrado.
Fonte: Internet

TEMPURA - Influência Portuguesa no Japão, trazida por missionários. A Palavra vem de têmporas, os dias de prece e jejum que se repetiam quatro vezes ao ano, segundo o calendário eclesiástico, durante os quais os portugueses se abstinham de carne e comiam camarões fritos, à maneira que os japoneses passaram a chamar tempura.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet"de Ariovaldo Franco


CHAMPAGNE - Surgiu em 1668, quando Dom Pérignon, abade de Hautvillers, observou que o vinho das uvas da região de Champagne desenvolvia uma fermentação secundária, produzindo pequenas bolhas e gás. Isso, até então, era considerado algo a evitar. Dom Pérignon, ao contrário, resolveu favorecer e controlar essa fermentação. Criou assim o que se chama a técnica champenoise.
Fonte: Livro "De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

CROISSANT - Vários autores afirmam ser o croissant originário de Budapeste. Sua forma seria uma referência à lua crescente da bandeira otomana e lembrança da vitória húngara sobre o invasor turco em 1686.
Fonte: Livro "De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NA ERA VITORIANA - Homens e mulheres sentavam-se separados, em lados opostos da mesa.Paulatinamente, a exemplo de que era de praxe no continente, adotou-se a maneira se sentar os convidados alternando homens e mulheres. Tal prática era então chamada de dining promiscously.
Ao final da sobremesa, as senhoras se retiravam da sala de jantar para o banheiro por eufemismo denominado powder room ou para outra sala onde era servido chá. Os homens permaneciam à mesa para os brindes e, eventualmente, as conversas picantes.
Essa reunião masculina muitas vezes se prolongava e o efeito diurético do champagne e dos outros vinho podia se manifestar. Por isso havia, num compartimento do aparador ou por de trás das cortinas, urinóis para quem os necessitasse. Os cavalheiros podiam, assim, se aliviar sem ter que interromper a conversação!
Ps.: Powder Room, significa "Quarto de se empoar" ( ato de passar pó branco no rosto)
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NA ROMA ANTIGA - As refeições eram divididas em 3 etapas:
O desjejum romano, o jentaculum se resumia a um pedaço de pão umedecido em vinho ou comido com mel, queijo, ou azeitona.
Inicialmente, a cena , refeição principal, era servida por volta de meio dia. Quando a cena começou a ser servida mais tarde, foi introduzida uma outra refeição o prandium ou almoço. Mais frugal que a cena, o prandium podia consistir de pratos frios e de sobras da véspera. Quase nunca era acompanhado de vinho. Depois do prandium, principalmente no verão, era comum uma breve sesta.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NA ESPANHA DA IDADE MÉDIA - Almoçava-se entre nove e dez horas da manhã, e o jantar era por volta das três da tarde. A maioria das pessoas se limitava a estas duas refeições.Entre nobres castelhanos do século XIII, entretanto mencionam-se cinco refeições: almuerzo pela manhã, yantar ao meio dia, merienda, à tarde, cena ao fim do dia e zaborar à noite.Na alimentação da aristocracia predominavam as carnes assadas. As receitas dos manuscritos da época são sobre tudo de pratos destinados a acompanhar e a realçar os assados, muitos destes acompanhamentos eram moídos em almofariz para serem comidos com colher.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

EM UM BANQUETE CHINÊS - Geralmente não se serve arroz. Sua ausência é um sinal de que o anfitrião ofereceu tão ampla variedade de alimentos que seu convidados não necessitam do arroz cotidiano.Também na china, o uso de palitos para comer é sinal de boa educação, em contraste com o comer dos dedos. Não se usa faca de mesa, pois cortar e picar são tarefas para cozinheiros e seus auxiliares, nunca feitas à mesa.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NUM JANTAR JAPONÊS - Os convivas não se servem de saquê. Servem-se uns aos outros, jamais a si mesmos. Ao ser servida, uma pessoa não deve deixar seu copo sobre a mesa e sim, levantá-lo em direção à garrafa. Com esse gesto, demonstra ter percebido a deferência de que foi objeto, antes de agradecê-la.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco